nervocalm gotas

30 de setembro de 2008

Ah, claro. Parabéns aos governos brasileiro e português por deixarem os países de língua portuguesa um pouquinho mais analfabetos. Estávamos realmente precisando.

Estou tentando evitar pensar nesse acordo ortográfico infeliz. Pra mim, ele só vai passar a existir no momento em que meu empregador disser "a partir de hoje, tudo nas regras novas!". Só tem uma coisa que quero saber antes. O governo vai substituir meu dicionário Uais? Vai subsidiar a atualização do meu cd-rom? Quando foi lançado, sete anos atrás, o Uaisão custava entre $120 e $140 reais. Hoje, está de $250 pra cima. A versão eletrônica sai por volta de $100. Que tal? Nos últimos meros sete anos, tive que investir nas duas versões por causa do meu trabalho. Também investi num dicionário Unesp de português contemporâneo que põe o Uais muitas vezes no chinelo e que também não valerá mais nada. Esse acordo arbitrário, autoritário e desnecessário vai inutilizar minhas ferramentas de trabalho e me obrigar a pagar por novas? É isso mesmo? Não tenho direito a nada?

Estou evitando pensar, mas tem vez que espumo de ódio.

Ainda sobre: muita pena das crianças que fizeram prezinho este ano.

29 de setembro de 2008

Às vezes, gente retrógrada me assusta. Às vezes, eu me exponho demais a gente retrógrada. E fico como se estivesse me afogando, desesperada por um pouco de distração (vide post abaixo) e, acima de tudo, por sinais de inteligência e clareza mental (daí a citação seguinte).

I simply laugh when I read the K@ran [é medo mesmo, gente. tá pensando o quê?] with its endless prohibitions on sex and its corrupt promise of infinite debauchery in the life to come. (...) Christianity is too repressed to offer sex in paradise - indeed it has never been able to evolve a tempting heaven at all - but it has been lavish in its promise of sadistic and everlasting punishment for sexual backsliders, which is nearly as revealing in making the same point in a different way.

(Christopher Hitchens . God is not Great)

Gente, como chama aquele filme da bomba atômica? Aquele filme da mesma época de Minha Pequena Eva, em que a bomba atômica explode e desintegra pessoas e árvores e coisas, tchuf, mas algumas outras pessoas sobrevivem num grande abrigo subterrâneo? E que termina com a mensagem de esperança e fé na humanidade que é um homem estendendo uma laranja a outro homem? (Posso ter viajado aí). Toda vez que tento lembrar, só me vem V: A Batalha Final, que é outra coisa completamente.

Ah, ter crescido nos anos 80... Ruim é que não dá mais pra dizer isso sem que lhe queiram empurrar um almanaque acochambrado ou um show de Silvinhos Blaublaus da vida.

27 de setembro de 2008

Tem uma mulher no meu prédio fazendo exercícios vocais. uuuuuuuuu UUUUUUUUU! Parece uma assombração. Já falei que odeio canto lírico? Odeio canto lírico.

26 de setembro de 2008

Ainda sobre filmes e sensibilidades, outro dia fui ao cinema e passou o trailer do Hellboy. Me deu um mal-estar ali na hora porque a música era a mesma do Lilja 4-ever. Tá, esse é um filme pesado. Se você pensa que aquilo tudo existe, que aquela gente existe... Pesado.

Agora estou com a música sinistra na cabeça. Aliás, eu queria aprender alemão.

Esse arroz marroquino é minha mais nova comfort food. Faço um pouquinho diferente, claro, porque sou incapaz de seguir receita sem mudar alguma coisa. Ponho um pouco mais de cebola, cozinho o frango por mais de dez minutos e substituo as amêndoas por sementes de girassol tostadas, que tem de monte aqui em casa e eu adoro. Mas, é, comer bem quentinho num potinho é a pura felicidade. Impressionante o que uma pitada de canela faz por um arroz com frango. O cheiro é de enlouquecer.

25 de setembro de 2008

Sou desse jeitinho.











Inclusive faço essa cara do penúltimo quadrinho.

Deu pra passar carro de som improvisado com propaganda de candidato a vereador toda hora aqui na rua. Todos, todos, todos são passats, variants, caravants caindo aos pedaços, com caixas de som amarradas na capota. Todos, todos, todos berram jingles com ritmo sertanejo ou forrozado e voz de cantor de baile de Boíti Naityclâb de beira de estrada. Parece que estão fazendo campanha em Piriri do Mato Dentro. E ainda tem dez dias pela frente. Ai, ai.

24 de setembro de 2008

What the Movie, visto no frufru.

Estou adorando muito.
Fiquei passada de tão pouca gente ter acertado o Raising Arizona.

23 de setembro de 2008

Acordei mal de uma noite péssima por motivos vizinhais e corri pro iutubes a ouvir... Ted Neeley in you know what (ou googla). É de coçar a cabeça, viu?, mas é explicável - a cantoria é emocionante, quiçá de um jeito levemente metaleiro puá, e eu sempre interpretei tudo que é letra e poesia do meu jeito, do meu jeito pra mim. Daí que take this cup away from me =life, for I don't want to taste its poison =life, feel it burn me =life, e por aí vai.

No, will not be giving myself to Jesus anytime soon (ever).

22 de setembro de 2008

Pra certas coisas, sou muito insensível. Li várias opiniões de gente abalada com o filme da cegueira (fui ver, Jay), outras com medo de ir ver, e sei lá. Tá certo que eu já tinha lido o livro, tá certo que foi quase ver uma recontagem (ah, é, me lembro disso!), tá certo que houve momentos aflitivos (o chão cheio de cocô principalmente), mas daí a me abalar, gente... Passou longe. O filme romeno lá sobre o aborto, também necas. O assunto do filme romeno, nem pisco. Filme da ponte, acho curioso. Morte em geral, normal.

Mas é só ouvir a voz da vizinha e música tocando na rua, ataque de pânico.

...

...

Sem conclusões no momento.

Falar em cinema, tá difícil pra mim. Em cartaz, uns vinte filmes brasileiros (nhé), dez de ação, barulho e super-heroísmo (zzzzz), e cinco franceses com a moça Ludivina (todos!). Cadê os filmes europeus obscuros? Cadê os independentes delicadinhos? Cadê?

Tava no cinema. Aquele monte de comercial. (#@%$@%!) De repente, gostosas. Gostosas de biquíni correndo. Uma, duas, dez, cem, milhares de gostosas de biquíni correndo. Sobem morro, atravessam oceano, dezenas de milhares de gostosas de biquíni obstinadamente em direção a uma praia, onde um rapaz genérico borrifa o corpo inteiro com o desodorante Arse. Na platéia, um sujeito:

QuIé qUiÉ qUIé QuIé! HuA hUa HuA hUa HuA!
Bate os pés no chão e aplaude.

Arse - entusiasticamente aprovado pelo público alvo.

20 de setembro de 2008

nada não

Well then, my dears, it may be will, but it's certainly not free.

19 de setembro de 2008

Hoje apareceu uma aranhinha interessante aqui em casa. Acho que é uma aranha, não sei. Como adoro aranhas, fiquei observando e chamei Bopla pra ver. Ele resolveu fotografar com a macro. Pouco depois, foto já no computador, ele me chama: "Vem ver uma coisa desagradável."

Eram alguns centímetros do cantinho da esquadria da janela do nosso apartamento, mostrando em ultra mega ampliação toda a decadência do nosso lar.



"Bel, é assim que a gente mora. Parece uma casa de pau-a-pique. Não é deprê?" E ficou esperando uma reação minha. Que não veio.

Bopla, essas centimétricas feiúras são tudo que eu vejo, todos os dias, em todos os cantos, sempre. Welcome to my life.

18 de setembro de 2008

Choosers can't be beggars.

Por enquanto, só quero mesmo um quarto que não me dê ataque de ansiedade quando vai se aproximando a hora de dormir.

Club me. Club me now.

17 de setembro de 2008

Saudade dos meus tempos de chat. Sabe, gente, icq, depois msn, essas porras todas, são só a institucionalização dos falar-reservadamente dos chats, coisa boba que eu sempre nhequei e que acabou por inviabilizar os chats de vez. As pessoas iam falar reservadamente em parzinhos e deixavam só os oi-quer-tc soltos na sala, sem ninguém pra dançar. Aí acabou, não dá mais. E, gente, icq, depois msn, essas porras todas, eu não consigo, é muita pressão. De mais a mais, eu sempre fui amiga reservada dos poucos amigos que eu tive. Quando voltavam das alegrias coletivas, aí eles me puxavam pra falar reservadamente das coisas sérias. Tão ajuizada, eu. A amiga que toda mãe queria pra sua filha. Já a filha, nem tanto. Enfim, foram bons, meus tempos de chat. Eu conversava com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Eu conversava.

ps. você não, josi. pena que eu não soube aproveitar.

16 de setembro de 2008

Se um dia eu for pra longe, quando estiver longe, no cenário bonito que eu queria, na certa que não vou acreditar no tempo que perdi por covardia. Se há lá, até lá, um milhão de ...

all hail the mighty snail

Minha lerdeza caracólica rendeu pelo menos um bom fruto. Há mais de ano que estou (estava) pra investir na bolsa. Pois é.

Em compensação, há quase ano meu dinheiro está parado, pa-ra-do, tchum.

Somebody please shoot me. Please.

Uma vez tive um leve treco durante o expediente na livraria. Meio que desmontei de pé (como sempre, como sempre). Saí pra ver um clínico velhinho, chorei em vez de relatar os sintomas, falei que estava muito cansaaa*hic*aaaaada! e ele me deu um forçavan.

Vou me automedicar, gente.

15 de setembro de 2008

Holy zilch! Agora já sei o que fazer quando estiver precisando chorar de soluçar. É só ir pro tube ver cenas de Little House on the Prairie. Em quinze minutos, já vi o pai ferido, quase se matando pra empilhar sacas de grãos, rolando de fraqueza monte abaixo diante das filhas, só pra que um protocapitalista irlandês safado não lhe tomasse os bois que garantiriam a colheita da família; já vi uma menina manca ser repetidamente hostilizada até que o senhor Ingalls fixa-lhe um tijolo no solado do sapato e ela pode finalmente correr e brincar de pega-pega enquanto seu pai viúvo e embrutecido pela vida derrama lágrimas de emoção; já vi um homem muito malvado arrancar três cachorrinhos das tetas da mãe, colocar dentro dum saco com pedras e lançar ao rio enquanto Laura e Mary gritam desesperadas e os cachorros não-pa-ram-de-ga-nir. Socorro. E pensar que eu via isso na infância. Alguma seqüela deve ter ficado.

Minha cabeça lutando tanto pra não trabalhar, uma tristeza querendo tanto se instalar, e a neblina não ajuda. Nada ajuda.

David Lynch: Problem Solver #1

Not perfect, but made me chuckle. :)

Alguém por acaso se lembra de um filme obscuro dos anos 70 que passava às vezes na sessão da tarde e tinha uma menina sofredora, talvez órfã, com um nome estranho, talvez Manhã? Ela era lourinha, sujinha e tinha uns seis, sete anos. Tem uma cena em que a garotada resolve atormentá-la apedrejando um pássaro preto, talvez seu pássaro de estimação, até ele morrer. Alguém lembra? Sabe o nome do filme ou da menina?

Ainda sobre filmes obscuros, eu acho de uma tristeza absurda que não haja ninguém nesse mundo pra compartilhar comigo a hilariância de um pesadelo que eu tive certa vez. Vivo lembrando dele, rio, viro pro lado com o impulso de contar pra alguém e... nada. Pf. Ninguém que tenha visto Last House on the Left* e lembre da morte da moça e consiga imaginar uma barata no lugar da moça pra rir comigo. Nin-guém. Ô, vida.

*trailer não muito palatável de um filme de terror menos ainda. tem sangue.

14 de setembro de 2008

brasileiro: farinha pouca, meu pirão primeiro.

americano: farinha muita, o bolo é todo meu.

13 de setembro de 2008

Jamais imaginei dizer isso de um helicóptero, mas contra esse pôr-do-sol todo azul e limpo de dia chuvoso, um passou piscando luzes alternadas em direção à Paulista e, com ajuda da música do dia da doutora C., houve um momento de beleza na minha janela.

Eu quero mais espaço, um pouco mais de aconchego, uma sala mais ou menos ajeitadinha, um quarto que não divida parede com vizinho (nunca mais), uma cozinha onde caiba um desses filtros que dá água gelada (meu maior sonho de consumo hoje), essas coisinhas que fazem a gente viver melhor. Mas aí vejo meu extrato e a quantidade de dinheiro que estou juntando neste apartamento baratinho, sem nem ter que trabalhar muito, e empaco. Empaco mesmo, não sei o que fazer. Não sei se fico em nome de recompensas futuras. Não sei se, pra isso, vale a pena sacrificar meu bem-estar atual. A verdade é que nem sei se algum dia, seja onde for, eu estarei bem de fato.

Claro que isso tudo são questões imediatas, pra antes do meu inevitável retiro pro meio do nada. Vem logo, coragem.

12 de setembro de 2008

Eu me envergonho de ser tão pouco divertida.

Pra Cynthia, o Laerte de segunda na sexta.

(clica pra aumentar)



So... tinha aquele programeco de viagem com uma música do Biquíni Cavadão me falando pra deixar tudo arrumado que ele ia me pegar na minha casa e me levar com ele pra longe. Eu sofria. Sou do tipo que precisa de alguém assim. Provavelmente o/a coitado/a teria que me arrastar ao som de muitos ah, não! agora, não! não quero! depois! ('não' é minha especialidade) pra conseguir me levar pra longe. Mas levaria, né? Eu iria pra longe.

Sabe um pesadelo? Pânico físico mesmo? Pensar em voltar pra escola. Não sei por quê, mas a idéia me apavora. Está até na minha lista dos contras de ter filho. Ter filho é praticamente voltar pra escola.

Dois passos pra frente, um pra trás.
Ou será o contrário?

11 de setembro de 2008

Acordei com a imagem do Orson Welles em Macbeth dando aquela fala do tale told by an idiot, full of sound and fury, signifying nothing. Não achei no tube. Eu meio que chorei nessa hora quando vi o filme, há muitos tempos. Ainda não sei se isso é informação que se divida. Agora já foi.

(struts and frets upon the stage)

10 de setembro de 2008

Preguiça, desânimo, desistência e abandono. Mas não posso, porque enfiei na cabeça que vou tirar carteira internacional de habilitação, alugar um mini-trailer e passear pela Suíça na primavera (deles) de 2010. Pra isso, preciso de dinheiros. Droga e porcaria de dinheiros.

Nas cruzadas retardadas de hoje: dar à luz, com cinco letras. Parir, né? P-A-R-I-R. Daí, ao rededor, tudo começa a dar errado. O pê não devia ser pê, o i não devia ser i. WTF? Pras cruzadas retardadas de hoje, dar à luz = gerar.

Sério, às vezes parece que as palavras em português podem significar qualquer coisa, tanto faz. Dar à luz não tem a ver com gravidez? Então. Gerar não tem a ver a gravidez? Então. Tá tudo no contexto!

Dá licença que vou ali assar um pão. = comê-lo.

9 de setembro de 2008

Tô com uma concentração de duas páginas de hora em hora.
Sou um ser humano inútil.

8 de setembro de 2008

Mêo, o Laerte no Folhateen de hoje. Mêo.

Videos watched: 1,666

Mwahaha? Evil Atheist Conspiracy?

(nah, eu roubo à beça nessa contagem. já devo ter visto uns quatro mil)

7 de setembro de 2008

Ainda leio o PostSecret todo domingo, mas os telefones de CVVs da vida, os e-mails de agradecimento por suicídios não concretizados, os subtextos de auto-ajuda, o clima de terapia coletiva, os eventos em grandes auditórios, a catarse nos grandes auditórios... tiram muito da graça e do romantismo da idéia pra mim. Acabam com o que ele tinha de íntimo e silencioso.

Me parece uma contradição também. O projeto se propõe a celebrar as pequenas vergonhas, dores, culpas, taras, alegrias, experiências e lampejos de gente anônima e diversa. Celebra a beleza da própria incongruência. Por outro lado, usa esse mesmo material pra impelir as pessoas a procurarem ajuda. Ajuda pra quê? Pra abolir todos esses sentimentos que deviam ser incongruentes e bonitos e parte da vivência humana? Ajuda pra se enquadrar num padrão menos doído? Isso não mata a própria idéia do projeto?

Ver o moço esmiuçando os cartões num telão... Eu não preciso que me expliquem a mensagem. Não preciso que me enfiem goela abaixo "você não está sozinha". Ver gente se levantando no auditório pra revelar segredos em público e cair em prantos e receber abraços... Parece um culto. Eu não entendo essa necessidade de cultos.

Às vezes acho que tenho uma perspectiva bem diferente das coisas por causa do meu isolamento. Às vezes acho que eu podia escrever sobre isso.

(montei um Darwin fish sem querer com o elástico que estiquei, estiquei, estiquei até partir)

Eu não me sinto bem nesse mundo tão retumbante.

6 de setembro de 2008

No ápice da humanidade segundo B. Seslaf estão, não sozinhos,
os rimadores-ilustradores.

(Edward Lear não incluso)

Música sertaneja tocando na rua me faz sentir pobre. Numa vida pobre, numa cidade pobre, num país pobre, em todos os sentidos.

E você vai e lê uma das suas pessoas estrangeiras mais preferidas na internet, que tem tanta coisa de você, e que escreveu um texto igual, igual, e você sabe que mesmo essa pessoa tão parecida está completamente fora de alcance, nunca será sua amiga, nunca nenhum, nunca.

Eu achava que lidava bem com a solidão porque meu coração não reclamava. Não me dava conta de que era a cabeça que mais tarde reclamaria companhia.

5 de setembro de 2008

Como terá o fabricante pretendido que o cliente pronunciasse -
atenção para a boniteza e a finura...

Soapelle

?

sôupéu, pseudo-inglês
suapéli, pseudo-francês
sôupéli, meia marguerita, meia calabresa
só a pele, um trocadilho!
sô a pele, e mais outro

Seja o que for, é garantia de vergonha na hora da compra.

needa

urgent, pressing
lonely minds club band

Três palavrões seguidos! A mãe da Britineide lançando um livro em que conta os podres da filha. A mãe! Contando os podres! Que aconteceram, tipo, ontem! Da própria filha! Desculpa desviar a atenção dos importantes problemas mundias e pessoais do eleitorado, mas WTF? Cadê a dignidade?

4 de setembro de 2008

recomendo

Wonderland: the end of the world bus tour

Detesto quando surge uma pessoa blerg com o nome de uma pessoa massa, e falam falam falam da pessoa blerg, e eu nunca mais consigo pensar na pessoa massa sem me lembrar da pessoa blerg.

Você não merecia, Michael Palin. Te amo.

3 de setembro de 2008

Acho que a alternativa foi pior, viu? Aqui pelo menos o canto é meu, só meu, com meus comigos. Preciso evitar falar na internet quando estou mal. Infelizmente, isso se traduz em: preciso evitar falar quando preciso falar, preciso evitar contato quando preciso de contato.

Dire straits. Não a banda.

Me meti deliberadamente no beco achando que a vida não ia durar até o sem saída. Agora, muro. Gotta deal with my shit for a while.

...

pós-pensado . o twitter teria sido perfeito pra mim dez anos atrás, e mais ainda eu pra ele. alas...

2 de setembro de 2008