nervocalm gotas

28 de janeiro de 2010

Recebi um spam tão gracinha da "Secretaria da Fazenda" hoje...
Acho esses spammers de comunicado oficial tão singelos...

Fico só imaginando a carinha imberbe deles, lingüinha de esforço pra fora, caprichando bem no texto lá na Barracão's Lan House.

Eles me fazem sorrir.

27 de janeiro de 2010

Essas coisa de química cerebral é muitos doida, mêo.

E minha receita tá láááá na Santa Cruz... Como conciliar?

26 de janeiro de 2010

Uma música do baú pra arrematar essa feliz insônia.



Falta de sono. Falta de companhia. Falta do que fazer. Quatro dicionários Wordsworth a meu lado. Abrirei, lerei e copiarei a primeira definição que meus olhos enxergarem. A emoção é tremenda. Rufar de tambores.


Dictionary of Cliché
to pull the wool over someone's eyes
To deceive someone by covering something up or hiding the truth from them. The expression was in use when the wearing of wigs (in slang wool) was common.

Dictionary of Difficult Words
dry-bob
n. Etonian who plays cricket or football.

Dictionary of Musical Quotations
"If a man lacks the virtues proper to humanity, what has he to do with music?"
Confucius

English-German, German-English Dictionary
lösbar
adj. soluble (problem, Ch: substance)


Nhé.

Mas eu poderia estar roubando, eu poderia estar matando...

25 de janeiro de 2010

-Live light.
-Die destitute.


Quando vou pro interiorrr visitar a família marital, adultos responsáveis me perguntam coisas como "vocês não gostariam de comprar um terreno aqui na cidade pra investir?" e "quais são seus planos para os próximos dez anos?".

Quando volto do interiorrr, volto d'outro planeta.

22 de janeiro de 2010

from cradles! to perfumes

Acabei der ver uma menina de uns sete anos com tênis prateado de oncinha, cinto de oncinha, colar com laço de oncinha, faixa de cabelo de oncinha, braceletão enorme de oncinha e bolsa de pelúcia de oncinha, entrando na padaria toda empinada feito uma cocota de 16 anos e praticando movimentos de dança do ventre na frente do vidro refletor.

O horror, o horror.

Me deu vontade de sair correndo e salvar a sobrinha desse mundo doido.

20 de janeiro de 2010

Depois que vi o Basterds, fiquei com essa música na cabeça. Adoro ela toda, mas por algum estranho motivo, o trecho entre 2:35 a 2:42 é uma das minhas coisas mais preferidas em música ever. Vá entender.



Bopla chegou da rua com óleo de cravo pras unhas. Sentou ali, passou, não vi. De repente, me entra no nariz um cheiro de infância. Um cheiro delicioso de infância. O cheiro do fumo de cachimbo do meu pai. Ai, como era bom. A gente vivia abrindo a gaveta de fumos só pra dar uma fungadinha. No wonder que minha loja preferida no Park Shopping recém-aberto era a tabacaria.

Irmãs, me transportei. Amphora. Está tal e qual.

18 de janeiro de 2010

Ontem fui ver Inglourious Basterds esperando não gostar muito.

...

Posso usar aqui a palavra amor?

Dá vontade de não ter visto só pra ver de novo.

E quanta TENSÃO, minha gente, quanta TENSÃO! Não sei pra que tanto procuro filmes de terror e suspense. Agora aprendi a lição.

Dá vontade de não ter visto só pra ver de novo.

16 de janeiro de 2010

‘Balada móvel’ atrai turistas
e diverte orla da praia em São Vicente


Tipo de notícia oba-oba-que-legal que, pra mim, é filme de terror. Pior que filme de terror. Dá medo mesmo.

Acontece toda hora. Tipos Guia da Bolha dando as coordenadas de todos os ensaios de escola de samba no-mei-o-da-ci-da-de ou anunciando os novos baresbaresbaresbaresbares no Baixo Angústia.

Preciso parar de ler jornal, ver notícias, tal.

Há dias com o velho jingle do Miojo na cabeça.

14 de janeiro de 2010

Quero mais perguntas!

I'm hungry like the wolf, people.

12 de janeiro de 2010

Pronto, fiquei intrigadíssima com a pessoa que comentou no meu formspring que álcool não tem gosto. Como assim?! Alguém mais aí acha que álcool não tem gosto?

Eu sei que os fermentados não são iguais aos destilados, tá, mas vocês não sentem gosto de álcool em todas as bebibas? Eu sempre de-tes-tei esse gosto. A única bebida que me desce - mas com muito boa vontade - é prosecco, e às vezes bebo um dedo de vinho só pra agradar meu pai. A mais abominável das bebidas deve ser gim. E licor, qualquer licor.

11 de janeiro de 2010

Às vezes eu vejo, de canto de olho, fantasmas de insetos.

10 de janeiro de 2010

Então, eu adoro cozinhar, cozinho quase todo dia, mas nunca nunca faço doces. Esta semana me vi com muitas bananinhas pra lá de maduras e resolvi tentar uma banana flambada com sorvete, coisa mais velha-guarda super bacana que eu não comia desde a adolescência, mas que reencontrei no almoço de 70 anos dos meus pais, em dezembro. A casquinha de limão no açúcar me trouxe recordações boas da cozinha lá de casa, o cheiro do caramelo quando entra o suco de laranja é uma delícia, e flambar é tão bonito e uôu! quando sobe aquele fogão. Fiquei toda feliz. Aí, comi e desceu mal. Nhé. Vou continuar com as minhas comidas salgadas mesmo, que o canelone do almoço deu de mil na banana.

Por falar em cozinha, dica meio descabida: dificilmente tenho vinho branco em casa, mas tem uma garrafa amiga de mirin (saquê doce culinário) há um bom tempo na minha geladeira. Uma vez resolvi substituir vinho branco por mirin na receita de frango assado com tomilho e limão da Nigella e deu tão certo que continuei fazendo essa troca até meu mirin quase acabar. Mais uma garrafa está na minha lista de compras agora. Pra mim, tem mais custo-benefício que vinho branco e o equilíbrio certo de doce e seco.

9 de janeiro de 2010

A pessoa relaxa vendo The FBI Files.

8 de janeiro de 2010

Sucumbi. É a velha vontade de ser entrevistada. Não espero muitos voluntários, já que pouca gente passa por aqui, mas não custa tentar. As perguntas podem ser feitas anonimamente.


5 de janeiro de 2010

não parece, mas eu sou um doce*

Taxista acabou de falar que o deus deve estar muito irado (por causa das enchentes, desabamentos e tal). Eu e Bopla respondemos? Não. Bopla foi de "É, né?", eu fui de sorriso. É sempre isso, gente: é, né, sorrisos. A ranhetice é só aqui.


*como prova esta blusa que a sobrinha me deu:


Não nasci com o gene da efusividade. Por isso, entre outras coisas, prefiro não ganhar presentes.



Tenho amor por essa música.

4 de janeiro de 2010

Ô, agora tô mal porque deixei o anônimo mal. Mas o que ele esperava de um blog que tem nome de remédio pros nervos e no qual cada post é classificado como chororô? Né, poxa? E olha que nem estou mal agora, hein? Como eu disse, os sentimentos estão bem embotadinhos, todos eles.

Desculpa aí, viu?, anônimo. Espero que você não volte mesmo, porque imagina o desgosto que eu iria te causar quando voltasse a ficar mal pra valer? Não estou sendo sarcástica. Faço este blog pra mim. Nunca pretendi entrar no seu google reader, nem do de ninguém. Não fui eu que me pus lá.

Mas pra parecer que eu não sou um monstro muxoxento...
Bom ano novo de muitas alegrias, minhas gentêêêêê!

(a gente não precisa declarar essas coisas pra sentir, sabe?)

coisas que meu psiquiatra não compreende

A intrigante sensação de continuar pensando igualzinho que tudo é ruim e só vai piorar e deixa eu ir, mas com o total embotamento dos sentimentos relacionados, via remedinho.

ó,

Mighty snail of DOOM. Não é de hoje que eu falo.
Fique avisado quem por aqui pisar.

Depois de meio mês de celebrações e mudanças de ares, acabou a festa, meu ano começa hoje.

Ai, que desânimo descomunal. Ai, que preguiça paralisante. Ai, que medo de tudo da porra. Se eu pudesse, eu só dormia.