nervocalm gotas

29 de abril de 2009

Preciso de botões verdes e fofos.

28 de abril de 2009

não é a mamãe

Sempre essas propagandas de dia das mães com chamadas dirigidas aos filhos - já sabe o que dar pra sua mãe?, procurando presente pra mamãe?, etc e blerg - e debaixo a foto de uma moça de não mais de 23 anos. Aí você faz as contas: a chamada é pro filho ler, então o filho tem que ser alfabetizado, vai no mínimo uns seis anos; criança de seis anos não é leitora da revista Marcolina, então põe aí, com muito boa vontade, uns dez anos no mínimo; vamos desconsiderar que o veículo, o custo da marca, o tipo de apelo, tudo sugere um filho-alvo ainda mais velho; é, vamos pegar a idade mínima, que é um filho de dez pra cima. Aí você olha de novo pra foto da mãe da propaganda, que tem 18 mas está vestida e maquiada pra parecer que tem 22. Menos dez e tal... A única conclusão possível é que, pros publicitários, mamãe é a segunda ou terceira ou quarta mulher do papai.

27 de abril de 2009

Ainda sobre fazer comida, mi hermana me apresentou um site outro dia que me deixou meio viciada, The Pioneer Woman. É uma moça de cidade que um dia conheceu um caubói, se apaixonou perdidamente, e hoje vive num rancho com ele e os quatro filhos, escrevendo sensacionalmente, fotografando sensacionalmente, decorando sensacionalmente, enfim, inveja (menos da parte do gado). Gosto de todas as seções, mas a seção de cozinha é muito especial. Primeiro, porque as receitas são boas. Segundo, por serem fotografadas passo a passo em fotos de primeira. Terceiro, porém mais importante, por serem descritas da maneira mais deliciosa, empolgada e engraçada do mundo culinário internético. A de hoje, por exemplo, chama-se Bagels. Homemade. Lifechanging. É assim que se fala de comida, minha gente. É assim que eu falo, pelo menos.

26 de abril de 2009

Raquel! Fiz o brioche ontem.

Realmente, o cheiro é de enlouquecer. Tive que me segurar pra não sair comendo outras coisas enquanto ele assava, tamanha a fome que me deu. Cresceu, ficou bonito, mas não fotografei, porque a pressa era muita (e porque nunca me animo, que não sou boa fotógrafa, não tenho coisinhas bonitas pra compor a foto, boo-hoo, etc). Comi e comi feliz com um canecão de café com leite.

Vou fazer uma experimentação com a receita ainda esta semana, porém. É que não fiz uma coisa que sempre faço: salgar mais receitas que puxam pro adocicado. Sou definitivamente uma pessoa de sal. Panquecas doces, por exemplo, em minha casa, ninguém verá. Vou tentar então colocar sal grosso moído, pra ver se ficam uns cristaizinhos no meio do pão, e também umas raspas de limão siciliano pra dar um kick.

Obrigada, muito obrigada, ó mestra das boas dicas. :)

23 de abril de 2009

Ouvir notícias do neném melhora instantaneamente meu humor. Neném não pára de aprender coisas, não pára! E de onde veio tamanho bom humor?

Catarina, vamos dançar e girar e girar num futuro bem próximo com musiquinhas felizes como essa aí embaixo. Fora as que eu, sua mãe e tia I inventamos do nada só pra você.




22 de abril de 2009

De manhã é pior.

21 de abril de 2009

a mi me gusta

Taaaaan gaaa na nica nica nica nica

Todo lo explica.

Eu acho graça nessa tendência de ver entidades em meras descrições. Sorte, por exemplo - não como sinônimo de destino, mas como ocorrência favorável. Sorte é o nome que descreve *em retrospecto* uma ocorrência favorável ou série de, não é uma entidade que paira sobre a cabeça de certos indivíduos e lhes concede a graça de tais ocorrências favoráveis. Mas as pessoas gostam de pintar tudo com tintas grandiosas. Talvez isso se alinhe também com aquela mania de responder a pergunta "qual é sua palavra preferida?" com um conceito - amor, esperança, fé, o diabo a quatro. Minha palavra preferida, pra dar uma só, é lapso. Acho misteriosa, gostosa de falar, elegante. Enfim. Muita chatice seria evitada sem essas manias de grandeza. Muita mesmo.

20 de abril de 2009

Fiz massa de pizza ontem (três discos no freezer e um na barriga. thanx, hermanita.) e estou com três cubinhos de fermento biológico na geladeira. Quero fazer pão. Que pão eu faço?

Faz, o quê?, uns dois anos e meio que encomendei este livro pra desenhar mais e mais coisas e sem medo de saírem feias. Tá lá na capa "The Creative License is a leaping burst of enthusiasm etc". Tá. Li quatro páginas e larguei, totalmente desesperançada, totalmente descrente de um dia poder produzir qualquer coisa de interessante. Ele ficou na prateleira, abandonado, e eu continuei lamentando não ter sido a desenhista que eu podia ter sido se tudo tivesse sido diferente.

Hoje ele saiu da prateleira. Vou ler e me exercitar. Pela Catarina. Pra desenhar pra ela e com ela.



18 de abril de 2009

Dicas de onde encontrar armações de óculos bacanas em São Paulo?

A música do dia hoje na minha cabeça é Comfortably Numb, e eu nem gosto de Pink Floyd.

Muitas vezes eu entrava nos chats e não tinha ninguém e eu fazia longos monólogos sem muito sentido nem interesse. Vai ser assim por enquanto.

Só estou contando os dias que passam.

17 de abril de 2009

Minhas ervinhas todas morreram de pulgão e sede. Vou comprar um alecrim agora. Também queria um bonsai, mas mamã disse que é crueldade. É?

Arrependida de não ter tirado fotos de mim com o neném.

Hoje gostei deste vídeo. It's the beautiful Miss Marianne Faithfull, segundo o moço cercado de chapéus, e eu concordo com ele.

16 de abril de 2009

a joy forever

Tontolina, você troca seus remédios por um ouvido?

Siiiiiiiiim!

Minha música do dia é Dust in the Wind.