Pus um bolo de maçã agora no forno torcendo muitomuito pra dar certo (bolo não é meu forte). Mas se não der, putz, vou continuar fazendo só pra comer a massa crua. Deosmeo. Farinha, fermento, ovo, maçã, canela e açúcar demerara. Só. Nem batedeira precisa. E putz.

Corêia, idêia, estrêia, assemblêia, nunca.
Nunca vou me acostumar.

"País para." também não,
apesar de ter obviamente parado em tantas coisas.

Achei muita graça nessa história de distribuírem quadrinhos impróprios pra crianças de terceira série. Quando eu trabalhava na livraria, um dia estavam lá a dona e uma cliente com sua filha de uns sete anos. A menina perguntou onde ficavam os livros de criança e a dona apontou pra seção de quadrinhos. Eu falei, toda jeitosa, "Não, aí ficam os quadrinhos. A seção infantil é ali.", e apontei pra direção oposta. A dona fechou a cara pra mim, rosnou "Então. Quadrinhos.", despachou a menina pro meio dos Calvins, Mafaldas, Crumbs, Guidos Crepax e Milos Manara, e ficou muito, muito brava comigo.

Bopla fez um cortador de massa perfeito pra mim
com uma embalagem de Mentos. <3

Então, ontem eu comi quatro tipos de peixe cru num restaurante japonês e até gostei. Grande dã pra quem tá lendo, claro, mas pra pessoa que não comia peixe nenhum, fruto do mar nenhum, de jeito nenhum, eca, grande progresso. Estou orgulhosa de mim. Resolvi ser a pessoa que prova de tudo. Com possível exceção de vermes e insetos inteiros fritos.

it's all right, it's all right, she says...

Continuou na cabeça depois, né? E eu terminei meu trabalho agora às duas da manhã e fui procurar pra ouvir. O iPod da minha cabeça é bem legal, porque as músicas tocam com muita clareza e detalhe. Melhor lugar pra isso acontecer é ônibus intermunicipal/estadual. Não sei por quê, mas num ônibus intermunicipal/estadual, todas as minhas ansiedades desaparecem e eu sou capaz de fechar os olhos, ligar meu iPod mental em shuffle e cochilar na maior serenidade. Serenidade mesmo. Isso não acontece em nenhum outro lugar.

Madrugada me dá vontade de falar. Eu não lembrava.

Este é mais um post na linha longos-monólogos-em-chats-vazios. Foi curto, esse.

When I’m saaaaaad she comes to me
with a thousand smiles / she gives to me free

Das coisas que aparecem do nada na cabeça, bum,
e que nada significam.

Laerte de hoje de novo.

Me sinto tão só. Nem passa pela minha cabeça assistir Star Trek.

Vou dar meu pitaco na cotação de esfihas de carne que a Folha fez e dizer que ficou de fora a melhor. Pra falar bem a verdade, não acho muita graça em esfiha de carne, sempre peço de verdura, mas conheço oito das dez que a Folha avaliou. Pra mim, são todas pãezinhos com carne moída da vovó, e não me abalo em pedir. A única que eu peço e como feliz é a da Catedral*, perto da estação Paraíso, que tem uma carninha bem temperadinha que parece crua. Achei injustiça ela nem ser mencionada, então, taqui. Para paulistanos e visitantes.

E já que o post é de comida, e comida árabe... Melhor compra culinária dos últimos tempos: molho (eu diria xarope) de romã.


*tá, descobri que morreu, caput, rip.

Googlada que trouxe alguém pra cá:

por favor tem como eu ser informado como fazer frases rimada?

...

Me parte o coração. Não estou brincando.

É muito difícil conversar com pessoas que parecem habitar outro universo. Que fazer quando uma começa a falar entusiasticamente de toda uma mentalidade que está aprendendo e aprovando, e essa mentalidade é justamente aquilo que você considera a praga dos tempos modernos, tudo que há de mais lastimavelmente errado no mundo, o prenúncio do fim de qualquer coisa boa, sólida, sutil e bela na civilização? Tentar dizer isso comedidamente é difícil. Mais difícil ainda é a dor de cabeça que dá ao final de um dia inteiro de arrãs.

grandes são os desertos


"Papa se oferece para mediar o conflito árabe-israelense"

É, justo o que eles [e a gente] precisam: mais uma religião no meio, com interesse na mesma 'terra santa'*.

Ai, jornal de manhã... Por que ainda te leio?


*Falar nisso, ô lugarzinho pra botar seu povo escolhido no mundo cheio de lindezas e abundâncias que você criou, hein? É um piadista, esse cara.

Crianças, sigam o conselho da tia:
muito senso de ridículo é o maior atraso de vida.

(mas por aqui: é tarde! é tarde! tão tarde até que arde!
ai, ai, meu deus! alô, adeus! é tarde, é tarde, é tarde!)

Meu blog não era public, para espanto de todos os que acham que quem tem blog quer fama, e por isso não aparecia no google. Depois daquela palhaçada toda de me bloquear e tal, o blogger mexeu nalguma coisa e meu blog public ficou. Agora ele aparece no google. E agora eu vejo as buscas que trazem gente a ele.

Todo mundo, to-do-mun-do, quer saber de Passaneuro e Reader's Digest.

Acabei de ver e adorei. Como bem descreveu alguém nos comentários do tube (obrigada, tube), é um gênero novo de filme: heartbreaking horror.