nervocalm gotas

17 de junho de 2013

6 de maio de 2012

31 de outubro de 2011

Sim, acabou mesmo. Fiquem com a musiquinha abaixo mencionada,
um beijo e tchau. :)



30 de outubro de 2011

i think that's a wrap

~ thoughts rearrange, familiar now strange ~

Estou com esse trecho dessa música há uns dias na cabeça. Deve ser por causa dos inacreditáveis trinta e seis anos que eu completei.

~ words disappear, words once so clear ~

Acho que não tenho mesmo muito mais que dizer.

Cada vez mais vontade de fechar boca e ouvidos e viver só de abrir bem os olhos. Viver de buscar e deixar coisas entrarem pelos olhos. Coisas bonitas e quietas.

25 de outubro de 2011

Já devo ter ouvido essa música umas trinta vezes de domingo à noite pra cá, depois de ver Death Proof. Então vai ser a música engraçada e divertida do meu aniversário. Fora que me lembra do filme e me põe de bom humor e acorda uma parte de mim que mal se manifesta hoje em dia e devia aparecer mais, sumida! Estou anunciando oficialmente meu amor por esse filme. I think it's super and nobody's ever going to convince me otherwise.



(ouço nurse driving in a hearse e imagino Ann Perkins. Ann Perkins é filha do Quincy Jones, que coisa.)

26 de setembro de 2011

Aquela grande vontade de cometer interneticídio geral e assumir de vez o papel de mera espectadora remota.

24 de setembro de 2011

É feio fazer da internet o mural das suas dores, né? É, é feio.

20 de setembro de 2011

Daí que só tenho me comunicado, telepática e fantasiosamente, com as andorinhas da árvore em frente e com o moço do Cinema de Merde.

15 de setembro de 2011

Bom, resolvi ir registrando todas as porcarias de horror setentista que eu tenho visto. Vai ter spoiler, mas como ninguém vai ver essas bombas mesmo, são inócuos.

Black Noon Nhé. Loura etérea muda bonita do mal. Nhé. The Wicker Man do Velho Oeste. Nhé. Até que gosto de terror com tema padres/pastores/igrejas, isso é. Mas nhé.

Dying Room Only Baseado num conto de Richard Matheson. (Ê! Richard Matheson! Larguem Furúnculo Crepúsculo e vão ler Drink My Red Blood!). Argumento bem bacana, primeira parte bem tensa. Depois, cai um pouco, altas perseguições e tal, mas respeitei. Não me canso de terror na estrada. Melhor cenário pra filme de terror, na minha opinião.

Mr. Wrong Versão gêneros-trocados de Christine. Vi por ser neo-zelandês. É dos anos 80, mas deixa. A moça passa a maior parte do filme sem tocar no carro, so what's the point? E o moço que acabou sendo de verdade, passei o filme inteiro achando que era o espírito do carro. Muito falho. Valeu pelo sotaque.

Something Evil Definitivamente não gosto do tema Casas Malignas. É bobo demais até pra um gênero notoriamente bobo. Personagens de filme de terror geralmente reagem ao perigo da maneira mais burra possível, mas os moradores de casas malignas são retardados desde o início. Sério, basta ouvir um chorinho fantasma à noite e a pessoa já sai pintando pentagramas pela casa? E sério, que diabo de demônio/espírito/fantasma tão chinfrim é esse que passa sua eternidade parado numa casa só pra dar uns sustos de inquilino a inquilino? Ah, bom, deve ser o tipo de demônio/espírito/fantasma que não resiste a uns tracinhos pintados no chão. Give me a break, Sandy Dennis. Menção especial ao vizinho especialista em ocultismo, claro. Adoro que as pessoas de filme de terror tenham bibliotecas completas de ocultismo sempre à mão.

A Reflection of Fear Prestei mais atenção à paciência que eu estava jogando do lado da tela. Mas não adivinhei o final. É muito raro eu não adivinhar o final. Pontinho pra ele.

Jennifer Carrie com Snakes on a Plane. Muito chupado demais de Carrie, muito. Mas a menina que faz a vilã é uma boa vilã mean girl. Odiei a cobra gigante no fim. Péssima idéia.

The Baby Ã. Tipo. Sem palavras. Pelo menos, serviu pra uma coisa. Sempre me intrigaram aquelas musiquinhas instrumentais psicodélicas com muitos metais que aparecem em cenas de festa em filmes dos anos 60. Eu ouço aquele negócio e fico "onde é que essa música foi parar? essa música não existe mais. ninguém ouve isso hoje em dia. é uma música que durou uns poucos anos e sumiu? que coisa estranha! cadê essa música?" e tal. Aí, fui comentar com Bolops e ele sugeriu que essa música talvez não tenha existido fora do cinema mesmo. Que pode ser só trilha criada pra substituir músicas de verdade e assim livrar os estúdios de pagar direitos autorais. Ou seja - olha que revelação - é possível que ninguém mesmo nos anos 60 se reunisse em festinhas beat onde sempre-sempre uma loura bonita com vestido franjado se sacudisse ao som dessa música datada e infernal. (Quer dizer, a parte da festa beat e da loura franjada sacudida pode até ser factual, mas não a música). Eu acho que faz sentido. O cinema deforma nossa educação. Até os vintipoucos anos, eu realmente achava que os casais americanos dormiam em camas separadas, por exemplo. Tsc. Nunca mais verei cenas de festa dos anos 60 com os mesmos olhos.

...continua?

The Plumber Não é de terror, é de tensão moderada. E gostei. Bem interessante. Supimpa mesmo. Me deu até insights sobre a minha fobia de invasões acústicas e gerais. I'd never be a villain.

Paper Man Vintage geeks, safra 1971. Bacana ver toda uma discussão sobre a criação de uma identidade virtual na época dos computadores que ocupavam uma sala inteira e sem o vocabulário desse mundo ainda. Vejam vocês que o homem criado é de papel. Você até solta umas risadinhas de Rabugento durante o filme. "Você está me dizendo que o computador controla tudo no prédio? :O" "Tem um computador se comunicando com o outro! :O" Mas o filme em si é bobo e previsível e tem uma cena que já entrou pro meu WTFHOF (what-the-fuck hall of fame). O geek-mor, já internado numa cela psiquiátrica, convence a mulher do Casal 20 a ajudá-lo a escapar pra poder acessar o computador da universidade e assim descobrir quem está por trás de toda aquela vilania. À noite, quando apagam as luzes da ala, ele foge. Corta pro vilão sentado num escritório noutro canto da cidade, com cara de preocupação. Ele abre uma gaveta e de lá tira - ta dá! - um jornal com a notícia da fuga e a foto do geek estampadas na primeira página. E lá vai o vilão tentar impedir que o geek chegue ao computador. GENTE! Notícia noturna quentinha, impressa e entregue à sua gaveta! Pra que internet?

Crawlspace Como torci pra que esse filme fosse bom! O argumento é intrigante e me prendeu desde o início, o casal é muito interessante e os dois atores são ótimos. Achei que tinha descoberto uma pequena jóia. Infelizmente, o filme não teve o final que merecia. É produção feita pra tv, limitada a 75 minutos, provavelmente de verba curta, e deu uma apressada desastrada no fim. Uma pena, porque a história merecia um tratamento melhor. Mas foi bom. Acho que não estou de todo perdendo meu tempo vendo filmes obscuros. Eu sempre preferi, mesmo, encontrar pérolas em lugares insuspeitos - músicas de Antena1, filosofices de gente comum, filmecos esquecidos de terror. Deve ser mais uma artimanha da minha cabeça pra me manter apartada, sem assunto em comum com os outros. Auto-análise brega na madrugada. Enfim, vou me lembrar dos Graves. São George e Martha sem a neurose.

Daughter of the Mind Não consegui passar de quarenta e poucos minutos. Atores atrozes. Ou é a direção, sei lá. Mas o mistério é original: será o fantasma uma aparição sobrenatural ou uma ilusão da contra-inteligência russa? Ah, fantasmas da guerra fria... Sempre me divertem. Mesmo assim, não deu. Uma hora eu volto no tube só pra ver a resposta. Team contra-inteligência russa.

Fright Eu precisava ver outro filme de babá aterrorizada por maníaco dentro de casa? Não. Mas era inglês e gostei da abertura. No final, não era como os outros filmes de babá aterrorizada por maníaco dentro de casa. Nesse, o horror se concretiza.

Rituals Deveria haver um código dos bandidos que proibisse coisas como roubar pagamento de funcionário, agredir velhinhos de bengala e atacar campistas, trilhistas e montanhistas. Ataque a campistas & cia é coisa que mexe fundo comigo. Não acho certo roubar, torturar e matar quem foi a um lugar idílico pra ficar perto da natureza. Não acho certo. É verdade que os médicos desse filme fizeram uma barulheira tão grande na primeira noite, que até torci pro assassino ser a natureza em si, ou um pássaro zangado, ou um macaco raivoso. Não era. Era uma mistura de vários clichês de terror - o veterano enlouquecido + o deformado com sede de vingança + a família matuta suja retardada - mas nada justifica.

12 de setembro de 2011

procrastinação profissional, lição 1

Aparece a expressão come undone na sua tradução.
Você vai pro YouTube ouvir Duran Duran.

9 de setembro de 2011

Pontos altos da última semana foram tirar sangue pra fazer exame e descobrir vários canais de filmes de terror dos anos 70 no tubes. Já vi cinco, dos quais só um prestava (Richard Matheson is the man), mas o dia todo só quero parar tudo pra ver filme de terror, mesmo sabendo que provavelmente será uma porcaria. Por que isso, Isabel? Que porra é essa? Que que cê tá fazendo da sua vida?

Jamais poderei ler um livro de true crime. Se sim, nunca mais faço outra coisa.

Tem mais sangue pra tirar semana que vem. Oba, viva, que legal. Vê se vira doadora de uma vez e usa essa morbidez pelo bem do próximo, filha.

Claro que meu hemograma deu saúde perfeita.

30 de agosto de 2011

Pior que nem concordo, mas a música não me sai da cabeça desde ontem.



Vão acabar me convencendo disso.

Nah, acho que não.

Tem uma do Cramps também. É melhor que dá pra dançar e cantar people ain't no good / they never do what I think they should / so people ain't no good com raiva fingida e consciência do ridículo. Raiva é sempre melhor que macambuzice. Quem sabe amanhã.



29 de agosto de 2011

Então, eu tenho fobia de barulho. Mas não é de qualquer barulho, é das músicas altas, dos carros-discoteca, dos celulares-trilha-sonora, dos buzinaços, dos shows no meio da cidade, das festas de tema danem-se-os-vizinhos, dos alarmes vocês-vão-ter-que-me-engolir, dessas coisas. É do barulho causado pela incivilidade egoísta. Ou seja, eu tenho fobia de falta de consideração. E ela vem se tornando tão incapacitante, que achei por bem procurar um psiquiatra.

O psiquiatra com quem marquei hora pra me ajudar a vencer a fobia de falta de consideração me deixou esperando quarenta minutos junto com três outras pessoas numa sala, até eu levantar e perguntar à recepcionista quantas delas estavam na minha frente e descobrir que eram duas, que minha consulta tinha mudado do segundo pro terceiro horário, que as consultas são marcadas de dez em dez minutos, e que o médico nem tinha chegado ainda. Quando falei que não ia esperar, a recepcionista devolveu meus duzentos reais com cara de profundo enfado e à pergunta "é comum ele deixar as pessoas esperando?", respondeu com um revirar d'olhos que não sei se foi pra ele, pra mim, ou pro mundo. E eu voltei pra casa ruminando a ironia disso tudo.

26 de agosto de 2011

Graças à internet, eu vivo em contínuo estado de perplexidade com isso. Perguntam pra pessoa: "O que você acha de tal?" E a pessoa responde: "Bom, quem tem a opinião A é feio e quem tem a opinião B é brega. Quem acha Q é idiota e quem acha Z é imbecil. É por isso que eu mnnmbmbd." WTF, people? Vocês não têm opiniões, têm identificações. É muita avidez de não ser lançado na panela errada. Dica: não precisa ir pra panela nenhuma.

19 de agosto de 2011

Eu sei que a possibilidade disso interessar às pessoas que passam por aqui é mínima, mas é importante pra mim. Foi um dia feliz e triste.



wm3.org