Eu não vejo nem sei nada de BBB, mas ontem estava a internet toda comentando sobre uma eliminação. Pelo que pesquei dos comentários, uma menina que transou ou chupou um cara no programa acabou saindo com votação maciça, e a turba regozijou.
Vocês sabem onde mulher que transa é a primeira a morrer, né?
É, em filme de terror.
Entenderam a conclusão, né?
Vocês sabem onde mulher que transa é a primeira a morrer, né?
É, em filme de terror.
Entenderam a conclusão, né?
7 Comments:
Sem querer fazer uma tese sobre a coisa, mas já fazendo: meu problema com reality shows é conceitual: não se deveria abdicar da privacidade. Esse tipo de exposição cria nos pessoal a sensação de que quem quer manter sua privacidade tem algo a esconder. Algo pecaminoso, pervertido, subversivo etc. Quando o que se quer é simplesmente o direito à privacidade. Nem que seja para cortar as unhas do pé sem platéia.
Para não dizer que é delírio meu, é só olhar em volta: todos abdicam alegremente da sua privacidade se expondo na internet, expondo seus filhos, filmando tudo com seus celulares e expondo quem não pediu para se expor.
Claro que esse programa não faz isso sozinho, mas ajuda, e também se beneficia desse quadro, e a coisa toda se retroalimenta.
By Pedro, at 4 de fevereiro de 2010 às 09:18
Concordo muito (eu, que escrevo um blog pessoal sobre a minha vida, é), mas meu problema maior com esses programas é outro. É a escolha consciente por reunir as piores pessoas possíveis - as mais burras, imaturas, vazias - e encaminhar as situções pro máximo de conflito possível.
Eu já fiz um reality show tenebroso pro E! (pro E!) tempos atrás e, juro, era mais difícil do que legendar cena de cirurgia em close. Nojo, nojo, nojo, nojo. As piores pessoas do mundo. E de propósito.
By nervocalm, at 4 de fevereiro de 2010 às 10:58
Onde é que eu assino? Isso que você falou é exatamente o que eu penso sobre Reality Shows. Não dá para aguentar!
By Maritza, at 4 de fevereiro de 2010 às 14:22
Pois é, a escória em close.
Mas quem resistiria a essa fórmula de exposição 24 horas? Nem a pessoa mais interessante do mundo. Pessoas interessante dão entrevistas, fazem filmes, escrevem livros, conversam coisas interessantes (mas não o tempo todo). A gente não quer ver elas escovando os dentes.
É feito pra ser idiota mesmo. Colocar os bichinhos na jaula e deixar se pegarem.
By Pedro, at 4 de fevereiro de 2010 às 16:09
Maritza, eu estava esperando alguém entrar aqui e falar "ué, mas você não gosta de filme de terror?". O que seria até bem válido. :) Mas esse é outro tipo terror. Não dá pra agüentar porque é real. Deprime.
Pedro, é, qualquer pessoa minimamente interessante teria mais o que fazer. E qualquer pessoa minimamente decente jamais toparia um troço desses.
By nervocalm, at 4 de fevereiro de 2010 às 16:59
Não sei o que dizer, pois acho que nem filme de terror tem histórias assim.
Terrível.
Um Nervocalm Gotas por favor, para ver se consigo chegar até o final de ano (se existisse tomaria 50 gotas de uma vez).
Beijos
Alê
By Alê, at 5 de fevereiro de 2010 às 16:34
Mas ela não saiu por isso. Saiu porque fez merda, falou merda pra um monte de gente...enfim, essa é a minha análise.
By Carrie, a Estranha, at 6 de fevereiro de 2010 às 16:48
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