nervocalm gotas

28 de junho de 2009

Estou tentando me lembrar do que eu gostava lá pelos idos de oitentepoucos no lugar do Jacko e não consigo. Acho que o rádio ficava ligado na Manchete, às vezes, e eu ouvia o que passava. Uma música que eu a-ma-va era Careless Whisper, do George Michael. Que tal? Vi que é de 84. Se ouço ela hoje, canto junto, com toda a pungência que merece.

Ah, lembrei de outra escrevendo este post! Fui ver, também é de 84. Eu a-ma-va Still Loving You... do Scorpions! Bwahaha! WTF? Eu tinha 9 anos!

Acho que a gente gostava de Culture Club, né,
Karma Camiii-iii-laaa?

26 Comments:

  • Siiim. Tinha aquela música "Victims", que eu também canto com seintimeinto até hoje.
    Mas você não lembra de ouvir Thriller em casa mesmo?

    By Anonymous Camila de Fleurville, at 28 de junho de 2009 às 10:53  

  • hehehehe! muito bom! Rádio Manchete é tudo, hehehe!!! até o início dos anos 90 eu tenho uma lista de irracionalidades que mexem com meu coração.

    By Blogger Paola Ranova, at 28 de junho de 2009 às 11:27  

  • Me ocorrem algumas, mas já dos idos de oitentemuitos:

    David Bowie com a deliciosa trilha do filme Labitinto (I can't live within you)(1986);
    U2, com várias, em especial With or without you (1987), trilha de alguma novela da globo que eu não me lembro qual, minha iniciação na banda;
    Little respect - Eresure (1988).

    Na primeira metade da década me vem Lulu Santos, rsrs, com Adivinha o quê, Como uma onda, Um certo alguém, O último romântico, e outras.

    Ah, e aquela música do Zero, Agora eu sei (1985); e o disco 2 do Legião (1986); e Djavan.

    E tem aquela do Chris Isaak, que é assim: "No Iiiiii wanna fall in love, with you", mas eu não faço idéia do nome nem de quando tocou.

    Gostoso esse exercício. :)

    By Anonymous Ciça, at 28 de junho de 2009 às 13:23  

  • Irmã, eu lembro que a gente tinha e ouvia Thriller, eu só nunca_gostei especialmente de. Não me lembro, assim de cabeça, de nenhuma outra música do disco. Por outro lado, sou capaz de cantar o MiniPops inteiro, entendeu?

    Paola, acho que também tenho as minhas.

    Ciça, essas de oitentetantos são bem mais marcantes mesmo. Erasure me faz voltar no tempo, todos esses rockinhos brasileiros também, tipo Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude(!), sei lá mais quê. Não que eu gostasse especialmente deles também, mas marcaram bastante a época.

    By Anonymous nervocalm, at 28 de junho de 2009 às 14:22  

  • Uai, e o Spandau Ballet que voce lembrou outro dia? Tinha tambem Tina Turner ("Let's Stay Together"), Lionel Ritchie (me lembro especialmente de "All Night Long", se nao me engano foi o primeiro clip que vi), Prince, a propria Madonna e coisas do nivel de Sheena Easton, Duran Duran, Daryl Hall & John Oates e Air Supply. Minha irma comprava todas as trilhas sonoras internacionais das novelas (acho que tanto "True" quanto "Careless Whispers" eram de trilhas de novelas - "Guerra dos Sexos", talvez?). La em casa gostavamos tanto de "Thriller" que a capa do LP ate rasgou. A dancinha do "Beat It" era quase que obrigatoria em academias de danca, engracado ver que a do Thriller e que resistiu ao teste do tempo. Enfim, como bem disse a Paola, irracionalidades que mexem com nossos coracoes.

    By Blogger Raquel (NY), at 28 de junho de 2009 às 14:28  

  • Raquel, todas essas músicas deviam passar na tal rádio Manchete que ficava ligada, mas eu registrei algumas no meu gosto pessoal só bem mais tarde. Adoro Hall & Oates! :)

    Acho que é assim: eu ouvia muita Antena 1 no começo da minha juventude, aí passavam músicas do passado, aí eu finalmente entendia as letras, e aí eu registrava algumas no meu gosto pessoal, as divertidas.

    Private eyes / are watching you / they see your every move
    Ficou na cabeça, agora. :)

    By Anonymous nervocalm, at 28 de junho de 2009 às 14:54  

  • Ixi, e Rick Astley com Never gonna give you up e Hold me in your arms? Tracy Chapman com Baby can I hold You e Fast Car? Suzanne Vega com My name is Luka? Ah, duvido que dessa alguém não gostasse, mesmo que escondido e em segredo, rs. E Paula Abdul com Straight up. Tudo do final da década.

    By Anonymous Ciça, at 28 de junho de 2009 às 15:05  

  • Coisas das quais eu nunca_gostei: U2 (só gostava de uma música chamada Angel of Harlem, por algum motivo), Madonna, qualquer coisa que antes a gente chamava de Dance Music... que mais? Rick Astley é terror e pânico, Ciça. :)

    Eu adorava essa música do Chris Isaak, Wicked Game, mas é 89/90 já. Foi a partir do clipe dela que eu formulei minha teoria do arquétipo da retardada lasciva.

    Que mais? Duran Duran, gostava. Prince, gostava e ainda gosto às vezes. Prince me fez lembrar de outro cantor que eu gostava, esse de pegar o disco pra ouvir mesmo: Terence Trent D'Arby. Mas não vamos nos enganar, né? É só por causa dos comerciais do jeans Pool:

    http://www.youtube.com/watch?v=_IpMDyZcC4Y

    http://www.youtube.com/watch?v=u0yJmyw4hd0&

    (eu achava Escort conversível amarelo o carro mais liiiindo do mundo)

    Tsc, tsc, tsc.

    By Anonymous nervocalm, at 28 de junho de 2009 às 18:36  

  • A-ha. Lembrei que eu gostava um bocado de A-ha
    ainda nos oitentepoucos.

    By Anonymous nervocalm, at 28 de junho de 2009 às 19:05  

  • É, Bel, tenho pecados a confessar. Rick Astley eu adorava, ainda bem que a gente tem a chance de se reinventar nessa vida. Mas A-Ha eu nunca gostei muito e acho igualmente brega.

    Angel of Harlem é a cara de Camila, assim como Prince. Foram algumas das influências dela na minha história musical.

    Eu tinha a cópia de um K7 de noventa minutos que uma amiga dela tinha gravado, uma coletânia com muita coisa legal, de Matt Bianco a, sei lá, "Key Lee". Quem lembra?

    By Anonymous Ciça, at 28 de junho de 2009 às 19:25  

  • Engracado, eu estava falando com meu marido disso outro dia, das musicas que eu gostava antes de aprender ingles de verdade. Algumas delas eu conseguia acompanhar mas so depois e que caiu a ficha do que elas queriam dizer - foi assim com "Maneater". Eu tambem <3 Hall & Oates e Private Eyes e a minha favorita :) Mas a musica que mais amo dessa epoca e "Overkill", do Men at Work. Tudo na vida para mim. Ah, e nao pense que voce vai escapar de nos contar sobre o arquetipo da retardada lasciva. Eu tambem comecei a gostar de Chris Isaak no final dos 80, mais precisamente em razao de Twin Peaks. Ao contrario de todo mundo, eu amei "Fire Walk with Me".
    Cica (desculpe a falta de cedilha!), sua "Key Lee" seria essa aqui, do Marillion:
    http://www.youtube.com/watch?v=dphpDdfZUGw
    Essa era para cantar a plenos pulmoes com as amigas quando comecamos a dirigir:
    "Kayleigh, is it too late to say I am sorry?/and Kayleigh could we get it together again/I just can't go on pretending that it came to a natural end
    Kayleigh, oh I never thought I'd miss you/and Kayleigh I thought that we'd always be friends/we said our love would last forever/so how did it come to this bitter end?"
    Meninas, obrigada pela sessao nostalgia, agora tenho que acabar meu trabalho se ainda quiser ir para casa hoje...

    By Blogger Raquel (NY), at 28 de junho de 2009 às 21:02  

  • Kayleigh é o máximo! :D

    Engraçado, Raquel, Chris Isaak me fez lembrar imediatamente de Twin Peaks também. Eu e Camila éramos muito fãs. Não me lembro de ter desgostado de Fire Walk with Me, só de ter achado meio '...ué?'*. A gente via tudo que tinha a ver com a série, até o livro do Special Agent Dale Cooper e o diário de Laura Palmer a gente tinha. Ai, era tão bom. Me deu tanta saudade da minha irmã agora! Buááááá!

    Ciça, até hoje eu gosto de Take on Me. É fofa, vai.

    tantantan tantan tantan
    tanananana
    tantantan tantan tantan
    tanananana


    *como se tudo do David Lynch não fosse '...ué?'

    By Anonymous nervocalm, at 28 de junho de 2009 às 21:54  

  • Minha rádio mental vai ficar nos anos 80 pelos próximos dias, depois desse post...
    Legiao Urbana continua sendo hit pra mim, mas sem aquelas baboseiras de disco lancado post mortem e afins. Outro dia Marido arregalou uns olhos enormes ao ver o título de uma das músicas, "Baader-Meinhof Blues". Nao entendeu nada, tadinho. Traduzir Legiao nao é pra amadores!
    E eu vi a mocinha do clipe de Wicked Game numas revistas de celebridinhas, como envelheceu mal... (podia até ser a retardada lasciva, mas era liiiiiiiinda!)
    Como Marido é 9 anos mais velho, nao consegue entender o fato de eu gostar das velharias tipo Thriller (meus primos e eu queríamos a todo custo uma jaqueta de nylon vermelha, igual à do clipe). Uma lembranca doce, do comecinho da década, é de dancar ensandecidamente a trilha de Flash Gordon na sala da casa da minha avó. Meu tio (que se foi cedo demaaaaaais) devia ter uma paciência infinita pra tocar aquele disco e ver 3 pirralhos de 5-7 anos de idade pulando no sofá...

    By Blogger Camila, at 29 de junho de 2009 às 04:40  

  • "Arquétipo da lasciva retardada"?! O_O
    Ciça, eu dava um dedinho para encontrar essa fita de novo!
    Hall & Oates, ainda amo, quase tudo. Erasure me faz cantar animadinha quando aparece acidentalmente no rádio. Mas nunca gostei de Pet Shop Boys, que teimo em botar na mesma prateleira deles. A-Ha eu gostava, hoje não entendo como. Rick Astley eu tolerava (matinê da Ópera rs), hoje saio correndo e gritando. O CD do Marillion ainda habita minha prateleira. Prince é Deus. Madonna, só até Erotica, depois blech. George Michael forever (rs). Trilha de Twin Peaks forever (saudade também, irmã!). Matt Bianco está numa das playlists do iPod da Catarina. Depeche Mode forever. Wicked Game é música de a gente se sentir gostosa (a do Zero também, hohoho). E eu adorava a trilha de 9 1/2 semanas (djízos, vê se eu tinha idade para ver aquele filme e adotá-lo como paradigma de amor romântico?!).
    Gente, e ninguém amava INXS? Michael Hutchence forever!

    By Anonymous Cam Seslaf, empolgada, at 29 de junho de 2009 às 12:00  

  • [Uma das coisas que mais me trituram de curiosidade é saber que listas musicais a Catarina fará daqui a 30 anos...]

    By Blogger Cam Seslaf, at 29 de junho de 2009 às 12:02  

  • Camila, :D pra história do seu marido e Legião. A música mais marcante pra mim é Será. Me transporta direto praquela época. Mas especial mesmo foi Andrea Doria (ó outro título pretensioso), que eu interpretava a meu modo de mim pra mim e choraaaava. Se ouvir de novo hoje, é capaz de chorar também pela menina que eu era (nada maaa-aais vai me ferii-iiir / é que eu já me acostumei / com a estrada errada que eu segui / e com a minha própria lei. ó o drama. 13, 14 anos.)

    Irmã, Pet Shop Boys também foi marcante sem necessariamente ser do meu gosto. Estou começando a ver que eu já era uma bolha, não gostava de nada. INXS veio mais depois, não? Matt Bianco eu vou ter que procurar pra ver quem é.

    By Anonymous nervocalm, at 29 de junho de 2009 às 12:58  

  • Ah, Matt Bianco, More than I can bear! Sim! Mas só conheci naquela sua fita.

    By Anonymous nervocalm, at 29 de junho de 2009 às 13:00  

  • Pet Shop Boys eu a-ma-va. Assim como Eurythmics (There must be an angel playing with my heart...). Amava, tipo discos favoritos! Hoje são músicas insuportáveis aos meus ouvidos, doem mesmo. Prefiro ter que escutar A-Ha e Rick Astley, um depois do outro, haha!

    INXS... bem lembrado! Mais: Roxette e Sinead O'Connor (Nothing Compares to youuuuu).

    Camila, são dois os K7s que nego a me conformar pela perda: essa sua cópia e uma outra de reggae, umas musiquinhas pouco conhecidas, todas bem light, que um ex-namorado gravou pra mim. O FIM! Ai, acho que vou dar um pulinho na casa da mamãe... esperança!

    By Anonymous Ciça, at 29 de junho de 2009 às 13:44  

  • Ah, e Sade e EBTG e Swing out Sister.

    "Don't stop to ask
    Now you've found a break to make at last
    You've got to find a way
    Say what you want to say
    Breakout"

    E fui!

    By Anonymous Ciça, at 29 de junho de 2009 às 14:25  

  • Ah, do Michael Hutchence. Eu achava que ele tinha se matado, todo lindo e atormentado e tals, mas depois que morreu o Carradine de auto-asfixia erótica, li que o Hutchence foi-se assim também! Confere? O_O

    By Anonymous nervocalm, at 29 de junho de 2009 às 16:51  

  • Lembro demais de todas essas; morro de rir me lembrando da aflição em que eu ficava, esperando o tempo certo para soltar o "pause" e gravar a música da rádio desde o começo. Época em que "micro system" era o máximo... :)

    E em 1988 (aos treze) descobri a Bizz e a "Bizz Letras Traduzidas", que ajudou demais no meu inglês (acompanhar o Fish cantando Kayleigh era dureza, viu?).

    Bons tempos...

    By Blogger Karla, at 29 de junho de 2009 às 20:08  

  • "aflição em que eu ficava, esperando o tempo certo para soltar o "pause" e gravar a música da rádio desde o começo"

    Eu fiz tanto isso na minha vida! Fitas e fitas de música gravadas do rádio com o comecinho cortado. :)

    By Anonymous nervocalm, at 30 de junho de 2009 às 00:08  

  • Acho que confundo Erasure com Pet Shop Boys e vice-versa.

    By Anonymous nervocalm, at 1 de julho de 2009 às 21:41  

  • E ando ouvindo muito Depeche Mode involuntariamente, porque o Atheist Experience e o Non Prophets Radio adoram pôr Personal Jesus na abertura. É legal, essa.

    By Anonymous nervocalm, at 1 de julho de 2009 às 21:46  

  • Se eu fosse uma pessoa de dançar, adoraria Love to Hate You, do Erasure. Mas o sintetizador estraga.

    By Anonymous nervocalm, at 1 de julho de 2009 às 21:48  

  • Ah, no começo dos 80, entre meus 8 e 11 anos, eu ouvia muito este elepê da Nikka Costa:
    http://tinyurl.com/n47enq

    By Anonymous nervocalm, at 8 de julho de 2009 às 11:07  

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