O blogspot finalmente tirou o carimbo de suspeita do meu painel. Cheguei a fazer uma conta no wordpress e até me animei de importar o nervocalm antigo e este juntos pra lá, ainda mais porque tem um template com as exatas mesmas cores do antigo, que eu sempre adorei. Desanimei quando vi que não dá pra importar o antigo, porque não é versão beta, e que o wp é muito cheio de geekismos que não me interessam. Ainda não decidi, portanto, se migro ou se vou ficando.
Segunda-feira vou ao médico de cabeça (tem que confirmar ainda) e depois viajo. Preciso desesperadamente passar uns dias fora deste apartamento. Desesperadamente não é exagero. Quando voltar, vou reunir forças pra sair mais de um dia por semana e bater perna até achar outro. ... Não consigo falar isso sem pensar, no segundo seguinte, '2009 te reserva um barulho novo e uma loucura nova, sua tonta'. Não tenho a menor esperança. Não sei por que estou em São Paulo se no mundo existe isto, que eu já vi:
Segunda-feira vou ao médico de cabeça (tem que confirmar ainda) e depois viajo. Preciso desesperadamente passar uns dias fora deste apartamento. Desesperadamente não é exagero. Quando voltar, vou reunir forças pra sair mais de um dia por semana e bater perna até achar outro. ... Não consigo falar isso sem pensar, no segundo seguinte, '2009 te reserva um barulho novo e uma loucura nova, sua tonta'. Não tenho a menor esperança. Não sei por que estou em São Paulo se no mundo existe isto, que eu já vi:
7 Comments:
Também quero, Nervo. Que sonho! Onde fica?
E, só por curiosidade, o que você e o Bopla fazem pra ganhar a vida em São Paulo pode ser feito lá?
Beijos,
Cláudia
By Anônimo, at 13 de dezembro de 2008 às 23:13
Essa vilinha é Painswick, numa região da Inglaterra chamada Cotswolds. O lugar é lindo. Se eu for pra Inglaterra outra vez, vou passar mais tempo lá, caminhando de vilinha a vilinha.
Quanto à pergunta, sim, eu poderia fazer lá o mesmíssimo trabalho que faço aqui, com o mesmo empregador, só que meus ganhos em real virariam trocados em libras. Arranjar lá o mesmo tipo de trabalho, bom, nem penso muito nisso, porque entra na questão da ilegalidade, que eu não sei se encaro. Bopla ganha a vida ensinando inglês, mas se fosse pra lá, sei que iria tentar viver de música.
By Anônimo, at 14 de dezembro de 2008 às 00:25
Nervo, peguei meu guia da Inglaterra para achar Painswick e ele estava lá, adormecido na estante, com um marcador de páginas bem na apresentação da região de Midlands, onde ficam as Costwolds. Decerto, em algum momento da vida, devo ter tido vontade de ir lá e assinalei pra não esquecer. Devem ser adoráveis, mesmo, aquelas vilazinhas, com chalés de pedra, pontezinhas, velhinhas cultivando rosas e tomando chá... Passar um tempo num lugar como esse deve ser um bálsamo para a cabeça. Um bom remédio e um presente de aniversário sensacional ( outubro de 2009, que tal?). Se trabalhar for difícil, quem sabe você vai com uma bolsa para estudar? Por um tempo que seja... Um tempo bom, feliz, silencioso, calmo, verdinho... :)
By Anônimo, at 14 de dezembro de 2008 às 12:13
Eu vou escrever como meu querido povo, lá da terra do Nunca, diz:
-Afe maria, e não é que o lugar de paz existe?
A casa entre as árvores e o mato.
Que dor no meu coração por estar no meio da selva de pedra.
Necessito desse lugar da foto.
Beijos
Alê
By Alê, at 14 de dezembro de 2008 às 20:08
nervo, just for information, eu tenho a mesma profissão (ha ha ha) que meu empregador brasileiro mesmo morando na França. Não levo uma vida de nababesca opulência, mas consigo pagar o aluguel e comer o mês inteiro (so não dà pra ficar indo em restaurante, obvio). Cheguei a trabalhar aqui como intérprete ganhando muito bem mas estava atrapalhando meus estudos e parei.
Nota bene: tenho cidadania européia, o que facilita demais as coisas. Fica meu depoimento pra você pensar. Beijo.
By Anônimo, at 15 de dezembro de 2008 às 20:34
sumiu uma parte do comentàrio e ficou sem sentido. Eu tenho a mesma profissão QUE VOCÊ e atendo ao mesmo empregador brasileiro, mesmo morando aqui etc. etc. Desculpe nossa falha. (e se você começar a pensar nisso seriamente e quiser detalhes me mande um email, que nao me atrapalha nada ajudar gente inteligente)
By Anônimo, at 15 de dezembro de 2008 às 20:36
Bem, eu acho que a pergunta básica é "o que te prende?"
No meu caso, eu poderia dizer que pais velhos e doentes precisando de mim e do neto deles morando bem pertinho me prendem. Mas isso não seria a verdade. A verdade é que minhas ideologias de vida e de amor me prendem. Estou afeiçoada ao que tenho aqui e, embora não pertença a lugar algum, é aqui que preciso ficar.
E você? O que a prende?
Sabe, essas questões de ilegalidade são muito relativas. Especialmente quando o cerne daquilo que a pessoa está fazendo - como trabalhar - não é ilegal at all.
By isabel alix, at 20 de março de 2009 às 10:47
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