Tinha uma vizinha corticeira que foi embora, mas às vezes volta, mas nos últimos dias não voltou. Tinha um exaustor que deu pra zunir, aí o responsável desligou, aí ligou de novo, aí desligou de novo, e há uma semana e meia não ligava mais. E então que os últimos dias podiam ter sido de paz, não fosse a velhinha da frente, que resolveu ficar surda e ouvir rádio e televisão no último volume, às vezes com a porta aberta. Hoje a velhinha disse que não estava achando o botão do volume, e se desculpou mil vezes pelo barulho, e de fato não o fez. Aí, a vizinha corticeira voltou e o exaustor ficou ligado zunindo noite adentro.
I beg of someone to please please shoot me NOW.
I beg of someone to please please shoot me NOW.
14 Comments:
Bebe, Nervo. Sei lá, uma garrafa de vinho antes de dormir. Vodka. Saquê também é bom, pode dar certo. Você vai ver que sono gostoso. E tem a amnésia alcoólica no dia seguinte, uma beleza!
Agora, bom mesmo podia ser procurar outro lugar, né?!...
Cláudia
By Anônimo, at 13 de novembro de 2008 às 23:46
Vamos começar a procurar neste fim de semana, Cláudia, mas nem estou animada. Sei que é muito provável eu chegar num próximo apartamento, topar com outro barulho imprevisto, embarcar noutro conflito, e haja passaneuro. Se for um barulho freqüente, permanente, tipo alarme de garagem (que um vizinho pode resolver instalar depois da minha mudança), realmente não sei se vou ter força pra agüentar.
By Anônimo, at 14 de novembro de 2008 às 09:36
Você googlou aquilo que eu te sugeri?
By Anônimo, at 14 de novembro de 2008 às 10:16
Inda não. Vou.
By Anônimo, at 14 de novembro de 2008 às 10:50
Fui na Fórmula 1 esses dias. Um amigo, músico, levou uma cera de ouvido. Não aquela que sai do ouvido. Uma pra colocar no ouvido. -27db. Eu peguei a caixinha com o nome porque lembrei de você. Só que não encontra pra comprar aqui. Mas deve dar pra comprar pela Net. Depois eu te mando o nome. l.
By l., at 14 de novembro de 2008 às 15:40
É, Nervo, é horrível de admitir, mas os barulhos estão no mundo. Os meus vizinhos de cima têm uma peste de um menino (nem sei se é só um, parece que ele se multiplica...) que corre (acho que de coturno, pra fazer tanto barulho) pelo quarto dos pais, exatamente sobre o meu sagrado local de descanso e especialmente aos domingos, seis, sete horas da manhã. Tem também alguém no prédio que instalou um ar condicionado novo, que vai zunir lá em casa, sei lá como (deve ser algo parecido com o exaustor que te incomoda). E tem, ainda, o caminhão do lixo, o imbecil que lava o carro com o som ligado bem alto, a vizinha do lado que ouve Padre Marcelo aos brados (e canta pra acompanhar), o indefectível alarme de carro que dispara... É uma pena, Nervo, que as pessoas não dêem valor ao silêncio e nem respeitem o direito dos outros a ele. Já pensei em vidro duplo. Você já esteve em algum quarto de hotel em região superbarulhenta, que se transforma em uma adorável ilha de silêncio quanto você fecha a janela? O segredo é o vidro duplo (ou vidro especial mais espesso). Outra coisa que pode resguardar vocês das interferências externas é algum tipo de forração isolante nas paredes e no teto, como fazem nos estúdios de gravação. Sei lá.
Espero que dê tudo certo, Bel!
Cláudia
PS. De novo, essa história me faz pensar no As catilinárias, da Amelie Nothomb...
By Anônimo, at 14 de novembro de 2008 às 15:57
Vai vagar um no meu prédio, com vaga. Reformadinho.
By Alechandra com X, at 14 de novembro de 2008 às 20:19
Sem barulhos intermitentes, fora a reforma do meu apartamento, mas já tá terminando.
By Alechandra com X, at 14 de novembro de 2008 às 20:20
Hahahahaha...hilária, vc!
Só tem uma solução: muda pro meio do mato. Se bem q grilos, galos e outros seres da floresta tb fazem um barulho da porra.
By Carrie, a Estranha, at 14 de novembro de 2008 às 21:37
l., aqui em casa já tem coleção de protetor de ouvido, tem inclusive essa cera, mas essa eu nunca experimentei. Uso mesmo é o tampão de silicone, porque é mais maleável e fácil de colocar. O único defeito é que preciso cobrir com um papelzinho, senão o cabelo gruda todo no silicone.
Cláudia, ai que medo. Eu já pensei mesmo em forrar meu quarto todo com caixa de ovo ou sei lá o quê.
Alexandra, sua rua é tranqüilinha? E condomínio + aluguel não passam muito de mil, milduzentos? Se for, me manda o endereço? :)
Carrie, pois é, já sei que tenho que ir pro mato. Resta saber quando é que eu VOU.
By Anônimo, at 15 de novembro de 2008 às 10:59
Olha Beb´s... descobri recentemente.. recentemente mesmo, que protetor de ouvido (daqueles simples mesmo, que operadores britadeira usam!)resolveram todos os problemas da minha vida. Vivo em um prédio que tem uma quantidade asustadora de crianças e elas sempre escolhem discutir as brincadeiras embaixo da minha janela. Desde que uma amiga me deu, meio que de brincadeira, não têm mais me incomodado... tenta vai!
By Anônimo, at 15 de novembro de 2008 às 20:55
Minha rua é gostosa. Não é 100% tranqüila como a anterior (tem sinal), passa carro, mas não é barulhenta. Tem muitas coisas práticas perto e ao mesmo tempo não é opressiva. Só que lembrei que a senhorinha de baixo toca piano (não sei com que frequência, nunca ouvi).
Mas esses vizinhos, uma família pequena e gente boa, vão se mudar em janeiro. Vou pedir os contatos. :)
By Anônimo, at 15 de novembro de 2008 às 21:06
E desculpa perguntar, Bel, mas o Bopla continua a dar aula? Vocês precisam morar tão no centro? Porque de repente vocês podem achar um canto bem mais agradável um pouco menos central. Ali pro lado da Pompéia mesmo tem algumas. Vi umas casas de condomínio por ali no começo do ano que de repente poderia ser legal pra vocês, mas uma coisa que é sempre difícil é saber quando vai surgir o vizinho com o Moving Sound tocando poperô. Aí realmente...
By Alechandra com X, at 15 de novembro de 2008 às 21:15
Jay, eu uso. Não sei se é o mesmo do seu, mas o meu também é eficiente. Mas continuo querendo (talvez seja romantismo meu) morar num lugar onde eu não precise usar tampão de ouvido.
Alexandra, é, a gente tem esse problema de não poder ir pra muito longe. Bopla está tão de saco cheio de dar aula, principalmente externa, que se tivesse que enfrentar trânsito pra trabalhar, acho que parava de vez.
By Anônimo, at 17 de novembro de 2008 às 13:31
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