Gostei muito disso que escreveu o Pedro Mexia: "E ou muito me engano ou pessoas como eu, que não teriam votado em Obama, vão ter de o defender muitas vezes contra aqueles que hoje estão eufóricos com a sua vitória. Com presidentes americanos, é costume. A realidade é uma grande escola."
Também acho, antônimo. Com o pepino que ele está pegando, é difícil ser diferente. E eu sei o que é esperar grandes coisas de um político e quebrar a cara.
Em tempo: sei muito pouco sobre o Obama, mas torci loucamente pela vitória dele como teria torcido por qualquer candidato, qualquer um, que não fosse um republicano belicista tacanho mentiroso anti-inteligência.
Também percebo pouco de política, Bel. Mas escutei e achei o discurso de ressaca de John McCain tão moderado e conciliador, que tenho dificuldade em enxergar ali um "belicista tacanho mentiroso anti-inteligência" (acho que essas palavras são a descrição exata de Bush, mas de McCain... hesito... hesito...). Claro que a Palin é (que ninguém nos ouça) uma desequilibrada. Mas pelo que vi (e admito que foi pouco) McCain não é nem muito burro nem muito mentiroso (não mais do que é a média dos eleitores de Obama, por exemplo) e não o trataria de uma maneira diferente da que o próprio Obama o tratou, ou seja, respeitosamente.
Pra constar (já que essa eleição é sobre todos nós): eu não votaria em republicanos também, apesar de McCain.
Só pra esclarecer: não chamei ele de burro. Chamei o partido dele de anti-inteligência porque eles trabalham ativamente pra manter o povo bem ignorante e de preferência cada vez mais burro (invocando como aliados Deus e Jesus Cristo, mas isso é uma história à parte). O discurso da perda foi o que tinha de ser. De que adianta fazer um discurso conciliador de cinco minutos depois de ter passado meses e meses incitando ignorância, discórdia, medo e violência? Vídeos feitos com os partidários nos comícios McCain/Palin são de dar medo. Não, já vão é muito tarde.
7 Comments:
Gostei muito disso que escreveu o Pedro Mexia: "E ou muito me engano ou pessoas como eu, que não teriam votado em Obama, vão ter de o defender muitas vezes contra aqueles que hoje estão eufóricos com a sua vitória. Com presidentes americanos, é costume. A realidade é uma grande escola."
By Anônimo, at 5 de novembro de 2008 às 13:59
Também acho, antônimo. Com o pepino que ele está pegando, é difícil ser diferente. E eu sei o que é esperar grandes coisas de um político e quebrar a cara.
Em tempo: sei muito pouco sobre o Obama, mas torci loucamente pela vitória dele como teria torcido por qualquer candidato, qualquer um, que não fosse um republicano belicista tacanho mentiroso anti-inteligência.
By Anônimo, at 5 de novembro de 2008 às 14:18
Ai, indo e vindo de casa hoje, só dava Bárack na CBN. Eles não vêem CNN, pelamor?
By Cam Seslaf, at 5 de novembro de 2008 às 16:22
Hermana, acho que tem gente que simplesmente não percebe essas diferenças.
- É barác.
- Então! Bárac.
- Não! Barác. BarÁc.
- Bárac. Foi o que eu disse.
E por aí vai. James Belushhhhh!
By Anônimo, at 5 de novembro de 2008 às 16:50
Também percebo pouco de política, Bel. Mas escutei e achei o discurso de ressaca de John McCain tão moderado e conciliador, que tenho dificuldade em enxergar ali um "belicista tacanho mentiroso anti-inteligência" (acho que essas palavras são a descrição exata de Bush, mas de McCain... hesito... hesito...). Claro que a Palin é (que ninguém nos ouça) uma desequilibrada. Mas pelo que vi (e admito que foi pouco) McCain não é nem muito burro nem muito mentiroso (não mais do que é a média dos eleitores de Obama, por exemplo) e não o trataria de uma maneira diferente da que o próprio Obama o tratou, ou seja, respeitosamente.
Pra constar (já que essa eleição é sobre todos nós): eu não votaria em republicanos também, apesar de McCain.
Abraço.
By Anônimo, at 5 de novembro de 2008 às 18:23
Só pra esclarecer: não chamei ele de burro. Chamei o partido dele de anti-inteligência porque eles trabalham ativamente pra manter o povo bem ignorante e de preferência cada vez mais burro (invocando como aliados Deus e Jesus Cristo, mas isso é uma história à parte). O discurso da perda foi o que tinha de ser. De que adianta fazer um discurso conciliador de cinco minutos depois de ter passado meses e meses incitando ignorância, discórdia, medo e violência? Vídeos feitos com os partidários nos comícios McCain/Palin são de dar medo. Não, já vão é muito tarde.
Outro abraço.
By Anônimo, at 5 de novembro de 2008 às 23:16
neguinho é surdo. só pode.
não é possível ouvir certo e falar errado. só não ouvindo.
By Anônimo, at 7 de novembro de 2008 às 17:02
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