nervocalm gotas

10 de junho de 2008

Uma vez vi um programa no Animal Planet sobre um homem que morava num santuário de animais selvagens e cuidava do elefante. Só do elefante. Levantava, lavava o elefante, dava comida pro elefante, passeava com o elefante, conversava com o elefante, nadava com o elefante, passeava mais com o elefante, filosofava com o elefante, todo dia. Ele morava dentro da reserva numa cabana. Nas horas vagas, fazia punhais e polia a moto. Nas raras vezes em que saía de perto do elefante, pegava a moto e andava sozinho pela estrada, parava nalgum topo de morro, sentava e ficava olhando.

Eu nunca na minha vida quis com tanta força ser outra pessoa.

6 Comments:

  • Tem aquele "grupo", você deve saber, que cria (por grana, claro) todas as condições pras pessoas desaparecerem. "Eles" te levam pra outro lugar do mundo, te dão outro nome e outra vida. Algumas pessoas, poucas, acabam retornando pra vida que tinham. Parece que é assim, um bom número dos desaparecidos, desaparece voluntariamente. Acho que pode existir muitas maneiras de se reinventar, essa deve ser a mais radical. Parece bom, às vezes, mas não parece fácil.

    By Anonymous Anônimo, at 10 de junho de 2008 às 13:37  

  • Eu queria morar entre muitas árvores.

    Adoro árvores.

    Beijos

    Alê

    By Blogger Alê, at 10 de junho de 2008 às 14:41  

  • Ô!

    By Blogger Unknown, at 10 de junho de 2008 às 16:58  

  • Antônimo, eu já vi isso. Acho que essa modalidade é pra quem não consegue ou não pode se reinventar sem morrer antes. Aposto que vou procurar programa sobre isso no YouTube agora, aiai.

    Eu também, Alê. O moço do elefante não morava num lugar muito bonito, nesse sentido. Eu queria morar entre muitas árvores e perto de um lago.

    Leila, né?

    By Anonymous Anônimo, at 10 de junho de 2008 às 17:43  

  • Mas e o cocô do elefante?

    By Anonymous Anônimo, at 11 de junho de 2008 às 09:44  

  • Alexandra, o cocô do elefante se integra à natureza. Cocô e universo são um só. É lindo.

    By Anonymous Anônimo, at 11 de junho de 2008 às 12:44  

Postar um comentário

<< Home