Hum, do alto da minha leiguice, nem sei se é válido comparar as duas coisas. Primeiro, porque sinceramente não sei que tipo de inteligência um teste de QI mede (nunca fiz, morro de medo, sempre acho que é uma coisa matemática/espacial). Segundo, porque sabe lá o que cada uma dessas pessoas está chamando de Deus (aprendi essa lição a duras penas na adolescência). A própria matéria traz tantas variáveis culturais que, no final, a única conclusão é que não se pode tirar conclusão nenhuma.
Estou cada vez mais convencida de que, pelo menos no meu caso, é meu tipo de cabeça que me impede de acreditar, já que sou assim desde criança. Me pego até pensando que posso ter sido uma criança menos inteligente em certo sentido: eu tomava as histórias literalmente, por isso elas não colavam; outras crianças talvez tivessem um senso de abstração que eu não tinha.
Confesso que acho difícil entender por que as pessoas acreditam, mas quem acredita com certeza pensa a mesmíssima coisa de mim.
quando criança/adolescente nunca acreditei no que os adultos diziam. só que eu tinha um canal de comunicação com coisas do mundo natural, arrebatadoras e estranhas. nessas coisas/forças acredito até hoje. Com 6 anos, numa brincadeira com amigos, perdi o equilíbrio na sacada da varanda, fiquei num pé só, caindo pra trás, numa altura de 6 andares e senti um apoio nas costas que me empurrou e caí de volta na varanda. sei lá o que mas foi muiuto real. varias vezes escapei de perigos extremos por intervenções incomuns como essa. me espanta e eu me pergunto pra que e porque. who by fire?
Eu li seu post e tenho uma amiga que é testemunha de jeová, outra budista, outra que acredita em algo, mas não segue nada e uma atéia.
Eu gosto da doutrina espírita, mas é engraçado que a atéia é a que mais me compreende.
Nunca discutimos sobre a religião em si ou deus porque acreditamos que o mais importante é o amor que devemos sentir em relação ao mundo, seja lá a força que nos conduz.
8 Comments:
Pois eu já ia mesmo reclamar.
By Anônimo, at 24 de junho de 2008 às 15:17
O vício é grave, como a dor de cabeça semana passada comprova, mas eu sei que uma hora cansa. Até lá, vou me fartar.
By Anônimo, at 24 de junho de 2008 às 18:49
Va la: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/06/080612_inteligenciareligiao_mp.shtml
Acho que vc vai gostar.Palpite de madrinha.
By Anônimo, at 25 de junho de 2008 às 10:51
Hum, do alto da minha leiguice, nem sei se é válido comparar as duas coisas. Primeiro, porque sinceramente não sei que tipo de inteligência um teste de QI mede (nunca fiz, morro de medo, sempre acho que é uma coisa matemática/espacial). Segundo, porque sabe lá o que cada uma dessas pessoas está chamando de Deus (aprendi essa lição a duras penas na adolescência). A própria matéria traz tantas variáveis culturais que, no final, a única conclusão é que não se pode tirar conclusão nenhuma.
Estou cada vez mais convencida de que, pelo menos no meu caso, é meu tipo de cabeça que me impede de acreditar, já que sou assim desde criança. Me pego até pensando que posso ter sido uma criança menos inteligente em certo sentido: eu tomava as histórias literalmente, por isso elas não colavam; outras crianças talvez tivessem um senso de abstração que eu não tinha.
Confesso que acho difícil entender por que as pessoas acreditam, mas quem acredita com certeza pensa a mesmíssima coisa de mim.
By Anônimo, at 25 de junho de 2008 às 12:08
Eu não ia reclamar, eu estou aqui, agora, reclamando. Hunf!
By Anônimo, at 25 de junho de 2008 às 22:04
Eu não ia reclamar, eu estou aqui, agora, reclamando. Hunf!
By Anônimo, at 25 de junho de 2008 às 22:04
quando criança/adolescente nunca acreditei no que os adultos diziam. só que eu tinha um canal de comunicação com coisas do mundo natural, arrebatadoras e estranhas. nessas coisas/forças acredito até hoje. Com 6 anos, numa brincadeira com amigos, perdi o equilíbrio na sacada da varanda, fiquei num pé só, caindo pra trás, numa altura de 6 andares e senti um apoio nas costas que me empurrou e caí de volta na varanda. sei lá o que mas foi muiuto real. varias vezes escapei de perigos extremos por intervenções incomuns como essa. me espanta e eu me pergunto pra que e porque. who by fire?
By leila, at 25 de junho de 2008 às 23:05
Eu li seu post e tenho uma amiga que é testemunha de jeová, outra budista, outra que acredita em algo, mas não segue nada e uma atéia.
Eu gosto da doutrina espírita, mas é engraçado que a atéia é a que mais me compreende.
Nunca discutimos sobre a religião em si ou deus porque acreditamos que o mais importante é o amor que devemos sentir em relação ao mundo, seja lá a força que nos conduz.
Enfim, é isso nesse mundão doido.
Beijos
Alê
By Alê, at 26 de junho de 2008 às 13:46
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