Aliás, mais que vontade, eu chorei de fatoquando (prepare-se para o baque) derrubaram aquele ficus frondoso, enorme, maravilhoso, ao lado da escola de balé, na rua da igrejinha.
Fiquei pensando o que teria a terrível árvore feito aos bondosos moradores. Tem tanta gente de quem eu também queria arrancar uns galhos... Mas, se o fizer, os bondosos moradores jamais me perdoarão...
eu já chorei por uma amendoeira que me acompanhou toda infância e juventude. há uns 5 anos derrubaram a coitada, que fazia uma sombra e dava uma vista linda da área de serviço do apartamento dos meus pais, e fiva dourada no outono, desfolhava em seguida e tudo mais. eu e minha mãe chorávamos como duas crianças desmamadas. tá me dando vontade de chorar só de lembrar. A N. do terapiazero também chorou por uma.
Em Porto Alegre, no dia 25/02/1975, a Secretaria Municipal de Obras e Viação começou a arrancar árvores em frente à Faculdade de Direito. O estudante de engenharia, Carlos Alberto Dayrell, sem saber muito bem o que fazer, subiu numa das árvores que "deveriam" ser derrubadas. Em seguida mais dois estudantes (Teresa Jardim, da Faculdade de Biblioteconomia; e Marcos Saracol, da Matemática) também subiram. A imprensa acompanhou tudo. Os estudantes acabaram no DOPS. A árvore continua lá.
eu mandei sair, depois joguei baldes de água e como os caras ficaram rindo joguei ovos crus em cima deles. lá no rio. estavam cortando os galhos da amendoeira em frente da janela do meu quarto no terceiro andar. enquanto morei lá ninguém mexeu nos meus galhos. acho que ninguém ia derrubar as amendoeiras em si naquele condomínio. no verão as velas derretiam sem estarem acesas.
10 Comments:
Chorar, né? Eu também.
Aliás, mais que vontade, eu chorei de fatoquando (prepare-se para o baque) derrubaram aquele ficus frondoso, enorme, maravilhoso, ao lado da escola de balé, na rua da igrejinha.
By Anônimo, at 26 de junho de 2008 às 12:42
Minha avó tinha um jardim na nossa casa e os novos proprietários o preservaram :)
Chorei ao ver a foto e ler o post.
Que dureza a falta de senso ecológico-ambienta-moral-ético das pessoas para com a mãe natureza.
Assim, a cada dia vamos morrendo todos um pouco diante da desvastação.
Ou vamos nos matando por ignorância mesmo.
Desculpe o desabafo.
Hoje eu acordei ao contrário :(
Beijos
Alê
By Alê, at 26 de junho de 2008 às 13:41
Fiquei pensando o que teria a terrível árvore feito aos bondosos moradores. Tem tanta gente de quem eu também queria arrancar uns galhos... Mas, se o fizer, os bondosos moradores jamais me perdoarão...
By Anônimo, at 26 de junho de 2008 às 15:38
Putz, Ciça, não acredito! Deprê, deprê, deprê.
Alê, eu fiquei imprestável o dia inteiro por causa disso. :(
Marcie, será que foram os moradores que pediram? Ela ficava na frente do prédio ao lado do meu. Se foram os moradores, deprê quadruplicada.
By Anônimo, at 26 de junho de 2008 às 21:25
eu já chorei por uma amendoeira que me acompanhou toda infância e juventude.
há uns 5 anos derrubaram a coitada, que fazia uma sombra e dava uma vista linda da área de serviço do apartamento dos meus pais, e fiva dourada no outono, desfolhava em seguida e tudo mais. eu e minha mãe chorávamos como duas crianças desmamadas. tá me dando vontade de chorar só de lembrar. A N. do terapiazero também chorou por uma.
By la vache qui rit, at 26 de junho de 2008 às 21:53
Passei por aqui para saber se você estava melhor.
Eu chorei hoje a tarde umas duas vezes, só de me lembrar das fotos.
Eu fui ao Fórum chorando.
Sinto muito.
:(
Beijos
Alê
By Alê, at 26 de junho de 2008 às 22:05
Em Porto Alegre, no dia 25/02/1975, a Secretaria Municipal de Obras e Viação começou a arrancar árvores em frente à Faculdade de Direito. O estudante de engenharia, Carlos Alberto Dayrell, sem saber muito bem o que fazer, subiu numa das árvores que "deveriam" ser derrubadas. Em seguida mais dois estudantes (Teresa Jardim, da Faculdade de Biblioteconomia; e Marcos Saracol, da Matemática) também subiram. A imprensa acompanhou tudo. Os estudantes acabaram no DOPS.
A árvore continua lá.
By Anônimo, at 26 de junho de 2008 às 23:58
Aqui elas, as acácias. Atrás delas, a Faculdade de Direito.
http://www.terracams.com.br/DCP_10680.JPG
By Anônimo, at 27 de junho de 2008 às 00:42
Que lindas, antônimo. Lindas, lindas.
By Anônimo, at 27 de junho de 2008 às 11:47
eu mandei sair, depois joguei baldes de água e como os caras ficaram rindo joguei ovos crus em cima deles. lá no rio. estavam cortando os galhos da amendoeira em frente da janela do meu quarto no terceiro andar. enquanto morei lá ninguém mexeu nos meus galhos. acho que ninguém ia derrubar as amendoeiras em si naquele condomínio. no verão as velas derretiam sem estarem acesas.
By leila, at 27 de junho de 2008 às 16:51
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