Eu também não sabia dessa comparação com o cigarro. Quanto ao cheiro, não importa, abomino todos. Incenso está no meu top 3 de cheiros mais engulhantes do mundo. Deve ser porque eu cresci perto de uma loja de macumba.
Ih, Bel, voce cresceu em Brasilia na era Collor? Acho que foi a epoca em que esse tipo de loja teve mais movimento. Credo, da para entender seu trauma. Eu tambem nao suporto incenso (e nem defumador, pout pourri, aromatizador, febreeze e esguichos similares). Se junta com patchouli entao eu fico para morrer (ou matar). Receita boa para a casa ficar cheirosa e colocar uma cookie sheet cheia de sugar cookies no forno. Ai sim. Ficam felizes o nariz, a barriga e o coracao.
Raquel, cresci em Brasília, mas na era Collor eu já era grandinha. Quando eu era pequena, tinha uma loja de macumba na minha quadra, ao lado de uma loja de tranqueirinhas fofinhas que a gente adorava visitar.
Ai, nada melhor que cheiro de biscoito, bolo ou pão assando... É uma grande frustração minha não ser boa de forno.
Bel, a loja de macumba e a de tranqueirinhas ficavam junto de um açougue? Tinha uma combinação assim na minha infância, na comercial da quadra vizinha à minha. As coisinhas fofinhas eram importadas. Tinha um troço inútil, mas que fazia o maior sucesso, chamado mascote - um pente encaixado num espelhinho. Fora os estojos sensacionais com desenhos japoneses, borrachinhas, lápis decorados e caixinhas de música com balarinas... A loja de macumba era tenebrosa, com a estátua de um índio horroroso plantada bem na porta. Cláudia
Cláudia, eu não me lembro do açougue ser assim tão perto das duas, mas a descrição da loja de fofurinhas (que se chamava Casa Sandra) está bem fiel, e a loja de macumba tinha mesmo uma estátua horrível plantada na porta (eu sempre apressava o passo na frente dela). Vamos revelar, então? Eu cresci na 208 e essas lojas ficavam na 207. Tanaaaannn!
Era um preto velho! Que meeeedo que eu tinha. E o dono, com camisa meio aberta no peito e uns oclões escuros enormes? Mas vim pra concordar, incenso é um horror. E sempre me deu dor de garganta.
Ih, não é a mesma loja, não, Bel. A de que eu falei tinha um índio medonho mesmo e ficava na 103 sul (eu cresci na 102). Acho que ela está lá até hoje... Cláudia
15 Comments:
foguete/rojão
By leila, at 24 de abril de 2008 às 22:08
Concordo. Rojão e incenso: o desprazer que o primeiro causa à audição o segundo causa ao olfato.
By Anônimo, at 24 de abril de 2008 às 23:29
Dos grandes mistérios da humanidade: a popularidade do incenso.
By Anônimo, at 24 de abril de 2008 às 23:49
Que agora, sabe-se, é quase tão tóxico quanto um, blerg, cigarro.
By Anônimo, at 25 de abril de 2008 às 11:23
Os incensos da L´Occitane não são ruins.
Mas, são caros.
Enfim, em casa só aromatizante mesmo em spray do Boticario.
E tá muito bom.
Beijos
Alê
By Anônimo, at 25 de abril de 2008 às 11:52
Ah, eu gosto.
Sério q é quase tão nocivo qto cigarro? Não é possível.
By Carrie, a Estranha, at 25 de abril de 2008 às 12:54
Eu também não sabia dessa comparação com o cigarro. Quanto ao cheiro, não importa, abomino todos. Incenso está no meu top 3 de cheiros mais engulhantes do mundo. Deve ser porque eu cresci perto de uma loja de macumba.
By Anônimo, at 25 de abril de 2008 às 13:00
Ih, Bel, voce cresceu em Brasilia na era Collor? Acho que foi a epoca em que esse tipo de loja teve mais movimento. Credo, da para entender seu trauma.
Eu tambem nao suporto incenso (e nem defumador, pout pourri, aromatizador, febreeze e esguichos similares). Se junta com patchouli entao eu fico para morrer (ou matar). Receita boa para a casa ficar cheirosa e colocar uma cookie sheet cheia de sugar cookies no forno. Ai sim. Ficam felizes o nariz, a barriga e o coracao.
By Raquel (NY), at 25 de abril de 2008 às 13:56
Raquel, cresci em Brasília, mas na era Collor eu já era grandinha. Quando eu era pequena, tinha uma loja de macumba na minha quadra, ao lado de uma loja de tranqueirinhas fofinhas que a gente adorava visitar.
Ai, nada melhor que cheiro de biscoito, bolo ou pão assando... É uma grande frustração minha não ser boa de forno.
By Anônimo, at 25 de abril de 2008 às 16:30
Doce de abóbora também perfuma a casa :)
By leila, at 25 de abril de 2008 às 20:56
Bel, a loja de macumba e a de tranqueirinhas ficavam junto de um açougue? Tinha uma combinação assim na minha infância, na comercial da quadra vizinha à minha. As coisinhas fofinhas eram importadas. Tinha um troço inútil, mas que fazia o maior sucesso, chamado mascote - um pente encaixado num espelhinho. Fora os estojos sensacionais com desenhos japoneses, borrachinhas, lápis decorados e caixinhas de música com balarinas...
A loja de macumba era tenebrosa, com a estátua de um índio horroroso plantada bem na porta.
Cláudia
By Anônimo, at 26 de abril de 2008 às 01:03
Cláudia, eu não me lembro do açougue ser assim tão perto das duas, mas a descrição da loja de fofurinhas (que se chamava Casa Sandra) está bem fiel, e a loja de macumba tinha mesmo uma estátua horrível plantada na porta (eu sempre apressava o passo na frente dela). Vamos revelar, então? Eu cresci na 208 e essas lojas ficavam na 207. Tanaaaannn!
By Anônimo, at 26 de abril de 2008 às 09:59
Era um preto velho! Que meeeedo que eu tinha. E o dono, com camisa meio aberta no peito e uns oclões escuros enormes?
Mas vim pra concordar, incenso é um horror. E sempre me deu dor de garganta.
By Cam Seslaf, at 26 de abril de 2008 às 21:26
É, eu também lembrava que era um preto velho, não um índio.
By Anônimo, at 26 de abril de 2008 às 22:12
Ih, não é a mesma loja, não, Bel. A de que eu falei tinha um índio medonho mesmo e ficava na 103 sul (eu cresci na 102). Acho que ela está lá até hoje...
Cláudia
By Anônimo, at 2 de maio de 2008 às 00:14
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