nervocalm gotas

16 de fevereiro de 2008

Sempre achei que guns don't kill people - people do era um bordão-argumento de uma cretinice ímpar. O Brasil até importou a joça, é lóóógico, praquele referendo que não acompanhei muito bem porque ia votar nulo de qualquer maneira (sou contra referendos e contra voto obrigatório). Sempre que eu lia sobre mais um tiroteio em escola/trabalho nos EUA, me vinha na cabeça guns don't kill people, e da minha boca saía um pfff. Mas agora isso mudou. Ouvi sobre o caso novo no Illinois e a primeira coisa em que pensei foi: Eddie Izzard, de batom, fazendo o macaco armado na casa do Charlton Heston. E aí eu pensei no tal referendo e em todas as campanhas e debates que devem ter rolado. Quanta perda de tempo. Pra que debate? Era só alguém chegar e fazer isso.

A comédia, minha gente, desbanca qualquer filosofia.