nervocalm gotas

9 de fevereiro de 2008

Então, eu ia avisar que ontem tinha um programa legal no GNT, do Louis Theroux com a família Phelps, The most hated family in America, mas não avisei. Foi engraçado ler no jornal que ele ia passar, porque há coisa de duas semanas, não mais, passei uns dias obcecada pelos Phelps. Horas de iutube que nem te conto. eMule pra baixar o Theroux. Explico o processo: vi uns documentários sobre Darwin que Bopla baixou, e daí outro sobre a resistência à teoria da evolução, e daí outro sobre a espertalhice do design inteligente, e daí pra me esbaldar com criacionistas loucos e demais cristãos delirantes foi um passo. De quando em quando, eu me obceco (estou propondo essa forma verbal) pelo tema ultraconservadorismo religioso. Is like a drug, meu! Pura psicodelia.

Enfim, pra quem, como eu, gosta às vezes de andar em trem-fantasma e se interessa por grupos mínimos de pessoas com cara de bicho-papão que falam besteira em nome do Deus no cu dos Estados Unidos sem qualquer repercussão pra sua vida, é um programão, o do Louis Theroux, que já passou.

Ó, se eu tivesse lido este post em outro blog, ia achar a pessoa um porre. Sabe o que é? A gente ouve tanto deuspralá-deuspracá em silêncio, que uma hora dá vontade de exercitar a chatice. Não existe, porra. Desculpa aê. Tudo de bom pra você também.

É isso. Estou me sentindo chata e vou me permitir. Sendo que Vou Me Permitir = título de música do Ivan Lins.

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