nervocalm gotas

8 de novembro de 2007

coisas curiosas

Na Inglaterra, tudo que é produto vem com o aviso doesn't contain nuts ou may contain traces of nuts, até os saquinhos de nozes. Fontes fidedignas relataram que nem se pode levar bolo caseiro pra festa de criança em escola. Tem que ser bolo de supermercado, pra que venha o aviso estampado. No Brasil, não se vê esse aviso em lugar nenhum, mas tudo que é produto vem com o selo contém glúten ou não contém glúten, até embalagem de abacaxi fatiado. Vocês não acham isso interessante? Não? Nhé.

Só fico me perguntando se a letalidade dos bodes é assim tão procedente se dois países distintos são pura paranóia em relação a um enquanto ignoram o outro alegremente a cantar.

12 Comments:

  • E o glutamato monossódico, que a julgar pela nóia, mata americanos às dúzias, mas nunca foi capaz de abater unzinho só daquele bilhão todo de chineses ? (E nem a mim, que não sou chinesa mas mando bala no tal do MSG). Nice reading you again.

    ;o)

    By Blogger Ms. T. Rios, at 8 de novembro de 2007 às 19:20  

  • Leia qualquer site de parenting para ver a histeria em torno de nuts. Já li debates intensos sobre dar peanut butter na primeira infância ou não. Deve ser alergia típica de anglo-saxão (rs).

    By Blogger Cam Seslaf, at 9 de novembro de 2007 às 08:38  

  • eu acho engracado quando vejo em garrafa de agua mineral "nao contem gluten" ;P

    By Anonymous Anônimo, at 9 de novembro de 2007 às 10:32  

  • não serei a pessoa médica neste momento, que traz dados de incidência e biriri, opinião abalizada não mora mais aqui. mas é porque não sei, mesmo.

    o que sei é que nunca vi reação alérgica a nozes. assim no meu histórico de vivências enquanto habitante dos trópicos, sabe? nunca. sei que existe, li num livro. mas nos filmes americanos é só o que tem.

    - não me diga que nesse bolinho tinha nozes!
    - tinha, por quê?

    *cara desfigurada pelo edema angioneurótico*

    até mesmo nas séries. e vez que outra aparece alguém com uma bic, o herói do dia. ou todo mundo se apressa pro hospital e no trajeto mil trapalhadas & confusões ocorrem.

    mas já vi pessoas (geralmente pessoinhas) com doença celíaca. e me dá muita pena, porque todas, absolutamente todas as guloseimas desta galáxia têm glúten.

    bem mais fácil abdicar das nozes.

    (penso que talvez tenha a ver com hábitos alimentares. digo assim, é provável que o consumo de nozes na europa/eua seja maior que o nosso, que elas sejam introduzidas na dieta do ser humano anglo-saxão muito cedo, o que leva ao desenvolvimento da alergia. sei não, só uma hipótese.)

    (não adianta, né? querer me livrar da pessoa médica. hmm.)

    By Blogger Rainman Raymond, at 9 de novembro de 2007 às 11:53  

  • Este comentário foi removido pelo autor.

    By Anonymous Anônimo, at 9 de novembro de 2007 às 13:57  

  • SHORTBREAD!!!!

    Atendendo a pedidos, segue a receita de familia de um de meus maiores amigos anglo-saxões. Não contém nuts, mas deve conter montes de gluten. Eu jà fiz vàrias vezes e funciona que é um pecado!

    1 pound flour (2 cups unsifted)
    1/2 pound butter
    1/4 pound sugar
    Mix all like a pie crust till it is like coarse meal.
    Press firmly into an 8 x 8 pan
    Bake for 40 minutes at 350 degrees.

    Don't go crazy.

    By Anonymous Anônimo, at 11 de novembro de 2007 às 09:57  

  • Cynthia, meu meu teve uma fase de encasquetar com o glutamato monossódico depois que um amigo fez terrorismo pra cima dele. Mas com esse nominho... até eu encasqueto.

    Hermana, dá preguiça, não? (e acabei de lembrar de mais uma coisa que eu ia comprar lá pra você e não comprei. sigh.)

    Ângela, é verdade mesmo? Vou reparar. Depois que eu vi no abacaxi, não duvido de mais nada.

    Rain, é mesmo! Eu nem me lembrava dessas cenas todas de filme! Não era pra eu ter me espantado tanto, então.

    Linha, thanx! Adorei a instrução final! Mas como eu nunca consigo seguir uma receita tintim por tintim...

    By Anonymous Anônimo, at 12 de novembro de 2007 às 14:55  

  • Outra coisa que lá tem em todo lugar e não se vê por aqui (corrijam-me se blablablá) são os avisos de como agir em caso de incêndio e, mais novidadeiro ainda, as portas de incêndio espalhadas por dentro dos prédios. Alguns lugares chegam a exagerar, como o YMCA de Bath e o Youth Hostel de Oxford - a cada dez passos, uma porta de incêndio; tem porta de incêndio pra proteger porta de incêndio; aquilo virava um labirinto e eu me perdia, às vezes.

    E cá estou agora num prédio que se queimar, fudeu. A escada é toda aberta pro corredor, não tem rota de fuga. Bopla já disse que vai comprar e deixar à mão uma corda cheia de nozinhos pra gente descer da janela se a coisa esquentar. Pra descer da janela do nono. (Ele não aprovou minha idéia de subir no parapeito, preparar, respirar e pular na piscina do vizinho.)

    By Anonymous Anônimo, at 13 de novembro de 2007 às 09:03  

  • Nervo, a maioria dos prédios residenciais tem apenas extintores, hidrantes, iluminação de emergência e uma péssima sinalização(os que tem), existe uma exigência no decreto sobre brigada de incêndio , mas que nem sempre é cumprida, infelizmente. O que é diferente para os prédios comerciais e outras categorias onde é um pouco mais rigorosa a vistoria do corpo de bombeiros.

    Se vc quiser se aprofundar nos seus direitos em segurança contra incêndio , visite este site http://www.ccb.polmil.sp.gov.br/

    Nele vc tem como baixar o decreto e as instruções técnicas.

    Qualquer dúvida,estarei por aqui.

    bjs

    By Blogger Flushing, at 13 de novembro de 2007 às 11:38  

  • Brigada pelo link e pela sabedoria, flushing! Mas sabe que até alguns B&Bs (que são casas de família adaptadas, afinal de contas) tinham portas de incêndio? E todos, sem exceção, tinham avisos afixados nos quartos de como proceder caso soasse o alarme. Eu não vejo essas coisas aqui no Brasil, e nunca ouvi falar em treinamentos e simulações pra evacuação de prédios e etc e tal. Me pergunto por que tanto cuidado num país e quase nenhum no outro.

    By Anonymous Anônimo, at 13 de novembro de 2007 às 18:08  

  • Nervo, provavelmente deve ter acontecido algum incêndio de grandes proporções no passado para que existam hoje tantos cuidados em relação à proteção contra incêndio lá, se não estou enganada em 1600 e pouco aconteceu um grande incêndio em Londres que afetou várias casas e bairros.

    Os EUA também tem normas rigorosas de proteção contra incêndio hoje, mas também foi porque sofreram demais com incêndios de grandes proporções.

    Aqui, mais precisamente em São Paulo, estamos engatinhando ainda na área de proteção contra incêndio, um dos maiores (em números de vítimas) foi o Joelma e foi praticamente por causa dele que surgiram decretos, instruções técnicas, alterações nos códigos de edificações.

    O incêndio aconteceu nos anos 70, e somente em 83 surgiu um decreto específico, revisaram em 93, e em 2001 ,além de ser revisado novamente, foram acrescidos instruções técnicas específicas e o mais importante, a NFPA (norma americana) foi citada no decreto, o que a torna quase que uma obrigatoriedade para construções novas ( a partir de 2002).

    Somos ainda bebês nessa área, infelizmente.

    By Blogger Flushing, at 13 de novembro de 2007 às 22:39  

  • na redação onde trabalhei no rio tinha ensaio de incendio todo mês

    By Blogger Unknown, at 20 de novembro de 2007 às 20:11  

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