nervocalm gotas

24 de setembro de 2007

Minhas novas vizinhas de parede estão ouvindo breganejo alto neste exato momento. O mundo acabou pra mim, tchau. Vou viajar e, na volta, sei lá, me suicido, vou pro mato, construo um bunker, forro o apartamento inteiro com caixa de ovo, ainda não sei. Esperança já não há na humanidade. Sábado saímos pra caminhar e a cada vinte passos era um novo bar-boteco-caminhonete gritando sua versão particular de sertanejo-forró-bate-estaca pra meia dúzia de calegas incomodarem todo um quarteirão. Esgotei-me. Já deu. Não tem calmante que chegue.

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