Toda vez que eu vou ao médico, eu devia ter ido é a um psicólogo.
Cardiologista pergunta: É, a pressão está meio alta. O que mais você sente?
Eu penso: Ah às vezes eu tenho uns ataques de ansiedade e meu coração dispara que é um horror que o lugar onde eu moro é muito ruim muito barulhento eu não durmo direito não consigo trabalhar estou muito cansada não sei o que fazer da vida eu não tenho perspectiva nenhuma e essa coisa de compra aluga ou viaja eu fico paralisada o dinheiro é muito pouco meu relógio quebrou só chorando eu estou perdida.
Cardiologista pergunta: É, a pressão está meio alta. O que mais você sente?
Eu penso: Ah às vezes eu tenho uns ataques de ansiedade e meu coração dispara que é um horror que o lugar onde eu moro é muito ruim muito barulhento eu não durmo direito não consigo trabalhar estou muito cansada não sei o que fazer da vida eu não tenho perspectiva nenhuma e essa coisa de compra aluga ou viaja eu fico paralisada o dinheiro é muito pouco meu relógio quebrou só chorando eu estou perdida.
10 Comments:
quase comentei antes, mas apaguei. na dúvida, preferi deixar para depois mas agora não sei o que escrever...
compartilho destes sentimento às vezes e de outros similares, por exemplo se em alguma palestra (aula ou ...) o palestrante (professor ou ...) questiona se alguém tem dúvidas? , sinto vontade de dizer que sim, e muitas do tipo: o que devo fazer da vida? devo procurar outro emprego? para onde vamos? qual o significado da existência?
t+
By Anônimo, at 16 de maio de 2007 às 17:38
É duro, não? Se eu encontro uma pessoa e ela pergunta "tudo bem?", eu tenho o impulso de dizer a verdade.
By Anônimo, at 16 de maio de 2007 às 18:11
Opa!
Se eu me juntar a vocês podemos fazer terapia em grupo ...
Será que psicóloga dá desconto???
By Anônimo, at 16 de maio de 2007 às 21:06
Oi, sempre venho aqui mas sou quietinha, só que esse seu post não tem como não comentar: eu também tô sofrendo disso!!! Fim do ano passado fui parar no cardiologista, mas fiquei com a essa mesma impressão que teria sido bem mais proveitoso ir ao psicologo (ou psiquiatra, que o grau de doideira tá grande).
Horror, né?
By Anônimo, at 17 de maio de 2007 às 09:06
Ah, que lindo congraçamento de neuroses! Já não me sinto tão só, gentê.
By Anônimo, at 17 de maio de 2007 às 10:36
Qdo o professor perguntava "¿Alguma dúvida?", eu sempre queria dizer "Ah sim, duvido de você."
By Anônimo, at 17 de maio de 2007 às 11:38
compra. muda desse lugar barulhento.
By leila, at 17 de maio de 2007 às 22:55
Quando eu era criança e fazia perguntas "difíceis" diziam que ia crescer e entender.
Eu cresci e ainda não entendi; as pessoas perguntam se está tudo bem e eu tenho vontade de gritar que as neves do Kilimanjaro se foram e eu não vi.
Bjs
By A Dona do Bloguinho, at 22 de maio de 2007 às 08:48
Estou assim... mas não fui ao médico nem a o psicólogo. Então blogo.
By Anônimo, at 25 de maio de 2007 às 19:57
Nah, garota. A vida pode ser isso. Mas também pode não ser. Fico rondando em volta de algo muito parecido com isso aí e às vezes consigo me afastar um pouco, às vezes despenco dentro de um melting pot de desespero bem similar.
Vamos comer sobá. Enquanto ainda há.
By Anônimo, at 6 de junho de 2007 às 20:18
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